quinta-feira, 21 novembro
Foto: reprodução

A esquerda deve construir um programa de ação unitária em defesa da Democracia, pensando a cidade que já governou, a cidade que temos e a que o povo precisa, o RS, o Brasil e o mundo no momento em que a barbárie do globalismo neoliberal fomenta ódios, preconceitos e violências contra o ser humano e a mãe natureza. O conjunto de movimentos, forças políticas, partidos e individualidades que nos reivindicamos da esquerda e do socialismo democrático, temos pela frente, mais uma vez, e de forma mais dramática, o desafio de construir, no respeito à história de cada um e de todos, sem retóricas, quizilias, vaidades e preconceitos, a unidade necessária para enfrentamentos com o projeto neoliberal não só em episódios eleitorais do presente mas para nos conduzirmos com consistência maior e vínculos populares reais na luta renhida e, certamente, de largo prazo, pelo resgate da DEMOCRACIA e de seu aperfeiçoamento contínuo através da crescente e consciente participação popular. Neste momento iniciante e muito importante do diálogo entre todos os partidos, movimentos e forças de esquerda e do humanismo militante em POA, penso ser, no minimo, equivocado ventilar-se a exclusão do PT da chapa majoritária, até porque é incipiente essa discussão no interior e na base petista. Entendo que é uma postura de humildade na grandeza, sem falsa modéstia do Partido, compartilhar de uma chapa, afinada programaticamente, encabeçada pela companheira/camarada Manuela(PC do B). O PT, mesmo na adversidade, é referência em milhares de corações e mentes de portoalegrenses, tem, sem arrogância, legitimidade, dignidade e direito, com todo o respeito ao PSOL e aos seus valorosos quadros de direção e de base, compor a chapa majoritária. É o PT que deve, nesse processo e pelas suas instâncias, indicar o/a vice na chapa. Entendo que o companheiro Miguel Rossetto é grande e qualificado quadro da Esquerda e do PT para assumir esse compromisso em nome de um projeto e conduta compartilhada, responsável, séria e democrática na sua execução. Se o Partido, no entanto, escolher outro nome dos seus quadros, estarei da mesma forma e disposição militando na campanha pela MANUELA D’AVILLA prefeita, com o PT de vice, em defesa da humanização da cidade, do seu desenvolvimento integrado e integrador, da sua cultura, seu patrimônio ambiental e histórico, da participação popular e cidadã, da desconcentração da renda e da geração de empregos, do direito de sonhar com Liberdade, Igualdade e Fraternidade e lutar para torná-los realidade.

PAZ E DEMOCRACIA!

Ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra

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