sexta-feira, 22 novembro

 

O Plano Safra apresentado pelo governo Lula se caracteriza como o plano com maior volume de recursos até hoje dispensados a uma safra agrícola, com uma evolução para R$ 441,7 bilhões. Destes, R$ 364 bilhões são para a agricultura empresarial e para a média agricultura, o que deu um aumento de 27% no aumento de recursos e para a agricultura familiar, R$ 77,7 bilhões, o que caracterizou 34% de aumento no volume de recursos.

Para o vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia, deputado Zé Nunes (PT), é um Plano Safra que dialoga com o momento que o Brasil está vivendo e com as possibilidades do nosso país. “Temos a marca principal do esforço do governo de aumentar o volume de recursos para os programas, incentivar a produção de alimentos e, principalmente, demarcar novamente que o país precisa ter uma política específica, diferenciadas, com condições melhores para a nossa agricultura familiar”, destacou.

Segundo o parlamentar, um elemento importante é a volta de um Plano Safra específico para a agricultura familiar. “Depois dos sete anos sem um plano específico voltado para a agricultura familiar, o governo retoma um olhar e uma atenção para a agricultura familiar, que se caracteriza principalmente pela produção de alimentos no país”, explicou.

Outro ponto bastante importante na avaliação de Zé Nunes, é a criação do programa Mais Alimentos, que unifica o campo brasileiro no que diz respeito à agricultura familiar. “Nesta modalidade de crédito, dá para se dizer a mecanização da agricultura familiar e isso o retoma com juros acessíveis, com prazos adequados”, disse.

“O juro de 5% ao ano para esses investimentos, vai ser muito benéfico para a nossa agricultura familiar, uma verdadeira retomada de um ciclo de investimentos em equipamentos e máquinas importantes para os nossos agricultores e para a nossa agricultura familiar”, lembrou o petista. Importante destacar também o incentivo à produção agrícola lógica também, como a diminuição da taxa de juros para 3%, bem como a criação e o incentivo ao Pronaf para o jovem e para as mulheres.

 

Texto: Marcela Santos (MTE 11679)

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