As cidades e famílias gaúchas mais afetadas pela passagem do ciclone terão esforço organizado da Assembleia Legislativa para atenuar os efeitos do fenômeno atmosférico. O coordenador da Comissão de Representação, deputado Adão Pretto organizou o Plano de Trabalho, junto ao grupo formado pela deputada Nadine e os deputados Jefferson Fernandes, Joel Wilhelm, Luciano Silveira, e Capitão Martim.
“Com a aprovação do Plano de Trabalho, agora é colocar em prática as ações conjuntas. Temos agendas confirmadas com o governador e o Gabinete de Crise e outros órgãos importantes do Estado, já na segunda-feira. Se faz necessário cobrar o atendimento do Governo do Estado nas medidas compensatórias, porque o Governo Federal, através dos ministérios competentes, tem cumprido seu papel de atenção aos municípios atingidos”, disse Adão Pretto.
O coordenador da Comissão avaliou também a necessidade de um trabalho permanente, uma vez que a meteorologia aponta para casos mais frequentes de ciclones no Rio Grande do Sul. “Já foi tema de discussão aqui no parlamento gaúcho, proposto pela Bancada do PT, o fenômeno atmosférico que vem sendo previsto pela meteorologia com certa antecedência e tem se repetido. Os números são assustadores: cerca de 60 municípios atingidos
50 com decretos, 17 óbitos e milhares de desabrigados”, informou Adão Pretto.
Em menos de um mês, o Rio Grande do Sul enfrentou duas vezes a fúria dos ventos e o grande volume de chuvas, o que coloca em cheque, a necessidade de uma Frente Parlamentar de Atenção aos ciclones e temporais. A Comissão passa a ser um instrumento de acompanhamento das ações junto aos governos e, também de fiscalização. Saber se quem mais precisa está recebendo ajuda. Temos relação eficiente com o Governo Federal e vamos cobrar do Governo do Estado para que faça a sua parte. Acredito que seja necessária a organização do Estado para lidar com essas situações”, pontou Adão Pretto, coordenador da Comissão, que tem validade de trabalho por 30 dias.
Texto e foto: William Dias – MT 17237/RS