domingo, 24 novembro

A proposta do governo Eduardo Leite de alcançar um auxílio em duas parcelas para os setores da alimentação e hospedagem, bem como aos trabalhadores que perderam emprego neste setor, vai ajudar, mas é muito tímida diante da capacidade do Estado de oferecer mais. O governo oferece uma ajuda – e o dito popular nos ensina que toda ajuda é bem-vinda – mas o Rio Grande do Sul precisa de soluções urgentes.

Depois de um ano estudando a nossa proposta de Renda Básica, o governador apresentou hoje uma proposta de duas parcelas de R$ 400,00 para mães chefes de família que tenham 3 ou mais filhos, com pelo menos cinco pessoas na família, e que não estejam recebendo nem o Bolsa Família nem o Auxílio Emergencial do governo federal. Com isso, atenderá cerca de 8 mil famílias. Mas o governo tem hoje R$ 379,8 milhões no Fundo Ampara. Estes recursos podem viabilizar uma renda básica de R$ 100,00 por pessoa para quase 400 mil famílias por seis meses. Essa é a proposta de renda básica que defendemos: que garante poder aquisitivo e movimenta a economia.

O auxílio em duas parcelas para empresas do Simples e MEIs das áreas de hospedagem e alimentação também configuram uma “ajuda que ninguém recusa”. Ajuda, mas não resolve. As duas parcelas de R$ 1.000,00 não garantem a sobrevivência dessas atividades econômicas. Além disso há outros setores que também foram atingidos pela pandemia, sem qualquer atenção. Nossa bancada apresentou uma proposta de crédito emergencial com fundo de aval, que atende os diferentes setores atingidos e possibilita que as portas permaneçam abertas.

O governador reconhece que só a vacina pode parar o vírus. Nossa bancada garantiu, no final do ano passado, R$ 1,5 bilhão para compra de vacinas direto pelo Estado. Essa compra precisa ser agilizada, mas o governador segue no compasso de espera do governo federal. A imunização em massa, de forma rápida, é a melhor vacina para a saúde e a economia. Esse tem sido o esforço da nossa bancada: apresentar soluções concretas e urgentes para a saúde e a economia, com a criatividade e a ousadia que o momento exige.

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