Em fala de Comunicações a deputada Sofia Cavedon (PT) que independente da votação do PLC 148/2020 ter sido transferida para a próxima semana, o governador deveria ouvir a sociedade e retirar o pedido de urgência, ou, até mesmo de tramitação da Casa legislativa. “Essa proposta desestrutura a previdência pública do RS e é um acinte com os governos de Tarso Genro e Sartori, que apesar de suas diferenças programáticas, mantiveram a cultura da poupança para fins de aposentadoria do funcionalismo. São quase dez anos de existência do IPE Prev”, ressaltou a parlamentar.
Conforme enfatizou, “são mais de 16 mil trabalhadores estaduais que deixarão de pesar na folha de pagamento e nos impostos daqui há 20 anos, se essa lei não passar e mantivermos firmes a cultura da poupança”.
Sofia observou que Sartori parcelou e congelou os salários, mas honrou a previdência e agora, Eduardo Leite quer viabilizar seu governo raspando o cofre da poupança dos servidores. “Brito aplicou 2% a mais no desconto previdenciário dos servidores e zerou o fundo da previdência no final do seu governo. O mesmo fez Yeda com as ações do Banrisul pra fazer asfalto no final do seu governo. Salvamos por dois governos a previdência a capitalização nos últimos anos sobreviveu. Não podemos aprovar esse saque”.
Segundo a deputada a emenda que o governo encaminhou nesta tarde não resolve nada. “Não é possível pegar a poupança dos servidores, de sua aposentadoria, para pagar as aposentadorias atuais que devem ser pagas com o orçamento próprio do governo, e não saquear o funcionalismo. Esse PLC desorganiza as futuras gerações. Tem que ser retirada a urgência e respeitada as políticas de Estado que os governos anteriores fizeram para solucionar o problema e não empurrar para os próximos governos e próximas gerações”, finalizou Sofia.
Texto: Marta Resing (MTE 3199)