Sofia solicita Espanhol e mais vagas no concurso da prefeitura da capital

Sofia solicita Espanhol e mais vagas no concurso da prefeitura da capital
Foto Marta Resing

Inclusão do Espanhol, e de vagas para a Educação Infantil e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, no concurso público (edital 22/2020) para o cargo de professor da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, foi solicitada pela deputada Sofia Cavedon, presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do RS, ao prefeito da capital.

Em ofício enviado nesta segunda-feira, 20, Sofia afirma que o concurso precisa contemplar além das Áreas do Conhecimento descritas no edital, também com vagas para a Educação Infantil e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. “Visto que não há lista de classificados aguardando nomeação em ambas as áreas e que a nomeação de professores supera a precariedade de contrato temporário, expediente que vem sendo utilizado para suprir necessidades nos quadros de recursos humanos das escolas da Rede Municipal de Ensino”, enfatiza a deputada.

Espanhol

Nas relação às Áreas do Conhecimento, especificamente sobre as Línguas Estrangeiras, Sofia destaca que o concurso não deve restringir a oferta à Língua Inglesa, abrindo também vagas para o Espanhol. “A língua é oficial em 21 países, sendo a segunda língua mais falada no mundo e que entre as características mais marcantes da história e da cultura rio-grandense está o forte vínculo com os países da bacia do Prata. A maior parte da fronteira terrestre do Rio Grande do Sul é com a Argentina e com o Uruguai, mais do que o dobro de extensão da fronteira que temos com o estado de Santa Catarina. O estado do Rio Grande do Sul faz fronteira com dois dos cinco países do Mercosul’, justifica a deputada evidenciando que o espanhol é uma língua de grande relevância na formação de todos os alunos e alunas.

Sofia reforça ainda que, além dos argumentos apresentados, o Espanhol está incluso no ENEM e nos vestibulares, constituindo-se como conhecimento fundamental para que, ao concluírem a Educação Básica, os jovens tenham melhores condições de dar continuidade aos seus estudos.

Texto: Marta Resing (MTE 3199)