Governo não sabe os efeitos da estiagem nas finanças gaúchas

Governo não sabe os efeitos da estiagem nas finanças gaúchas
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“Certamente a estiagem já era dramática antes da Covid-19. Ressaltando que a agricultura corresponde a um terço do PIB gaúcho. Temos discutido dentro do governo o isolamento dos efeitos da estiagem e da covid na economia gaúcha, mas ainda não temos estes dados” foi desta forma que o secretário da Fazenda do RS, Marco Aurélio Santos Cardoso respondeu ao questionamento do vice-líder do PT na ALERGS, deputado Pepe Vargas sobre os efeitos da estiagem na economia do RS. A pergunta ocorreu em reunião virtual da Comissão de Finanças na manhã desta quinta-feira (07).

Para Pepe o RS tem tido um crescimento econômico bem aquém das necessidades dos gaúchos. “Além da Covid-19 estamos sofrendo uma estiagem muito forte, o que também afeta a arrecadação e a nossa economia, inclusive com a relação das cadeias produtivas. Penso que faltam ações mais efetivas e coordenada em conjunto com a União para o enfrentamento da estiagem”.

Na oportunidade, Cardoso realizou uma apresentação sobre os impactos da pandemia nas finanças do Estado, o pacote de ajuda do Governo Federal aos estados e municípios e o projeto de lei encaminhado à AL abrindo créditos orçamentários e sobre a LDO. O secretário expôs números relativos à expectativa de queda da receita e medidas tomadas pelo Governo do Estado, além de esclarece que o PL encaminhado para a Assembleia diz respeito à criação de uma rubrica específica para alocação das despesas relativas ao Coronavírus, lembrou que os prazos de encaminhamento da LDO deverão ser respeitados.

Participaram ainda da reunião o líder da bancada, deputado Luiz Fernando Mainardi e o vice-presidente da ALERGS, deputado Zé Nunes.

Texto: Raquel Wunsch (MTE 12867)