terça-feira, 26 novembro

O deputado estadual Zé Nunes (PT), encaminhou ao governador do Estado, documento que trata da necessidade de ações urgentes de proteção social aos catadores de material reciclável, endossando as reivindicações de cooperativas, associações e grupos, e do Movimento Nacional dos Catadores de Reciclagem (MNCR). “A realidade indica que esses trabalhadores ficarão por um período significativo sem conseguir desempenhar as suas atividades, em decorrência de estar vedado o exercício de suas funções, considerando as características do trabalho”, explicou o parlamentar.

Segundo Zé Nunes, entre as principais reivindicações, estão: garantir o repasse do pagamento de convênios durante o período de paralisação, considerando que a ausência do trabalho é decorrência da quarentena imposta pelas autoridades em decorrência do Coronavírus; a criação de uma política estadual  de renda básica no valor de um salário-mínimo aos catadores de material reciclável durante o período que durar as medidas que impeça a realização do trabalho. Para os catadores que atuam na informalidade, a destinação de uma cesta básica por família, operacionalizado em parceria do Estado com os Municípios gaúchos.

“É urgente a adoção de políticas de proteção social a públicos socialmente vulneráveis, como a instituição de uma renda mínima e com auxílio por meio de cesta básica, ações que o Estado do Rio Grande do Sul pode adotar com rapidez e conta com a parceria das organizações dos próprios catadores”, defendeu.

Como coordenador da Frente Parlamentar da Economia Solidária da Assembleia, Zé Nunes tem acompanhado a atuação destes profissionais, e defendido garantias de proteção de milhares de famílias que necessitam e que se traduzem em reconhecimento do importante trabalho realizado pelos catadores para a sociedade gaúcha, que na prática se configura como um serviço de caráter público e em benefício da construção da sustentabilidade ambiental, portanto, de valor inestimável.

Texto: Marcela Santos

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