Política econômica brasileira é um retrocesso, afirma Zé Nunes

Política econômica brasileira é um retrocesso, afirma Zé Nunes
Foto Joaquim Moura

Para falar sobre a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do ano de 2019, o deputado Zé Nunes ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde desta quinta-feira (05). “O que foi divulgado é uma vergonha, porque os economistas neoliberais afirmavam que o Brasil estava em franca recuperação. Afirmavam que as reformas já estavam produzindo uma recuperação econômica no país. O que a gente vê é que o governo Bolsonaro tem como principal característica a ausência total de uma política de desenvolvimento e uma política econômica efetivamente ativa” lamentou.

O parlamentar criticou os governos Bolsonaro e de Eduardo Leite, afirmando que o Brasil hoje vive um retrocesso há muito tempo não visto e que este tipo de política econômica aplicada em nível nacional é copiado no Rio Grande do Sul. “É um governo que se baliza num discurso de ajuste fiscal e de aniquilação da renda do povo brasileiro, em que um dos elementos mais importantes divulgados é a completa estagnação da indústria de transformação, que é uma referência em qualquer nação e que representa a coluna vertebral de qualquer país” disse ele.

O IBGE divulgou os dados de crescimento do PIB de 2019. A economia brasileira apresentou um crescimento de 1,1%, valor inferior à média dos valores observados em 2017 e 2018, anos em que a economia brasileira cresceu a taxas de 1,3%.

Em 2019, a economia brasileira desacelerou o seu ritmo de crescimento, prejudicando o emprego e a renda dos trabalhadores. Isso é resultado da desastrosa política econômica de Bolsonaro, que coloca o Brasil num retrocesso há muito tempo não visto. “Fica cada vez mais claro que o propósito do ajuste fiscal, do teto de gastos, da reforma trabalhista, e da previdência, não era recuperar o dinamismo da economia brasileira, mas sim, restabelecer um balanço de forças favorável ao grande capital financeiro e às elites, aniquilando com a renda do brasileiro”, finaliza.

Texto: Raquel Wunsch (MTE 12867)