As novas façanhas de Leite reproduzem a velha política de Estado reduzido

As novas façanhas de Leite reproduzem a velha política de Estado reduzido

 

Nesta quarta- feira (3), o Rio Grande do Sul registrou mais um anúncio de fechamento de empresas. Já encerraram suas atividades a Nestlé, em Palmeira das Missões, a Pirelli em Gravataí, a fábrica da Duratex em São Leopoldo, e a Bringhenti Indústria Metalúrgica, em Guaíba, além do pedido de recuperação judicial da Paquetá, em Sapiranga do Sul.

Para o deputado estadual Zé Nunes (PT), isso é resultado da política econômica federal alinhada à estadual, que levará o Rio Grande do Sul à falência. “Fecharam porque não têm consumidores para seus produtos. Fecharam porque Leite está utilizando medidas restritivas de renda, de atração e promoção de investimentos. Um governo que não induz o desenvolvimento está equivocado, pois o dinheiro não circula, logo a economia não movimenta. Assim, mais empresas vão fechar, e mais trabalhadores perderão seus empregos”, criticou.

Zé Nunes alertou que o governo Leite está escolhendo a política econômica fundamentada nos anos 90, de crescimento do neoliberalismo no país, com enxugamento da economia, de radicalização e desconsideração da importância da renda das populações, determinantes para a produção e para o emprego, através do aumento do consumo. Segundo ele, assim, o governo se rende ao sistema financeiro e à retirada do Estado do processo econômico e produtivo. “Leite, o governo das novas façanhas, está aderindo ao mesmo projeto do Sartori, de apologia à crise. Não estrutura nenhum projeto, não dialoga com as cadeias produtivas do Estado, e reproduz a velha política reduzida, justamente num um país que tem 73% da sua economia dependente do mercado interno”, completou.

Texto: Marcela

Marcela Santos

MTb: 11679