sexta-feira, 22 novembro
Crédito William Schumacher

A reunião temática tratou do desenvolvimento econômico, Mercado de Trabalho e previdências

A reunião aconteceu nessa terça-feira (11) no Plenarinho da AL e foi comandada pelo Deputado Pepe Vargas (PT), que preside a comissão especial, e teve a presença dos deputados Fábio Hostermann (Novo) e Sofia Cavedon (PT). Os convidados, em mais uma rodada da comissão que debate a previdência, foram os professores doutores em economia Marilane Teixeira e Guilherme Stein. Guilherme Stein que é doutorado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (2016) e professor assistente da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Ele defendeu a proposta da Reforma, mostrando desigualdades entre o baixo crescimento do PIB e a pouca produção no trabalho formal que gera um déficit ainda maior. Stein destacou que a necessidade urgente de uma reforma da previdência. “A gente tem que entender que a Previdência não pode comprometer o funcionamento do País como um todo. No limite, o que vai acontecer é que cada vez mais vamos pagar apenas aposentados e cada vez ter menos gasto com serviços para a sociedade”, avalia o economista.

Já a Doutora em desenvolvimento econômico pelo Instituto de Economia da UNICAMP, mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Bacharel em ciências econômicas pela Faculdade de economia São Luiz, Marilane Teixeira, defendeu que a reforma apresentada pelo Governo vai atingir os que ganham menos, as mulheres e principalmente o trabalhador de baixa renda e com idade avançada,” Rico não vive de previdência, rico vive de rendas e patrimônio, a reforma vai passar longe destes”. Segundo ela, a impossibilidade de manter contribuições regulares por um período mais longo de tempo, por aqueles que circulam no mercado de trabalho, mostra o quanto é difícil para a maioria conseguir cumprir o atual mínimo de 15 anos de contribuição. “A proposta de reforma despreza as desigualdades estruturais na sociedade, no mercado de trabalho, os diferenciais de gênero, e promove o desmonte dos direitos”, finalizou.

Texto: Vânia Lain

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