quinta-feira, 21 novembro
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Devido à incompetência do governo Eduardo Leite, que optou pela demissão de profissionais responsáveis pela elaboração de projetos, o Rio Grande do Sul perderá cerca de R$ 30 milhões para a educação. Os recursos haviam sido captados durante o governo Tarso Genro (PT), para a realização de obras nas escolas.

Os recursos contratados junto ao e Desenvolvimento (BIRD), pelo governador Tarso Genro em 12 de setembro de 2012, deveriam ser investido em 11 programas, dentro de quatro anos. Entre eles, os que visavam a melhoria das rodovias e das escolas públicas, que consumiriam US$ 480 milhões. Ou seja, deveriam ter sido investidos até 2016, mas em outubro de 2015, o então governador José Ivo Sartori obteve junto à direção do BIRD a prorrogação em 20 meses no contrato, empurrando com a barriga para fevereiro de 2019 a finalização do contrato e obras.

Em janeiro de 2019, o atual governador Eduardo Leite, assumiu o governo com as obras inacabadas ou sequer iniciadas. Sem conseguir cumprir o prazo, pediu nova prorrogação por mais 90 dias. O prazo final que expirará em 31 de maio não será cumprido porque, ao assumir o governo, Eduardo Leite demitiu uma equipe multidisciplinar composta por 65 profissionais, sendo 24 engenheiros responsáveis pela elaboração dos projetos das 201 escolas em situação precária, que aguardam pelos investimentos, segundo levantamento da própria Secretaria Estadual de Educação.

Os recursos entraram no caixa do Estado e estão disponíveis, mas a atual gestão inviabilizou a execução das obras. As escolas precisam do recurso para obras elétricas, melhorias em telhados. O MP vem acionando o Estado em relação aos Planos de Prevenção Contra Incêndio (PPCls) e se não tem obras não conseguem encaminhar a documentação. A situação das escolas gaúchas, que já é difícil, fica insustentável.

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