domingo, 24 novembro

“A imensa capacidade de trabalho do povo gaúcho e a força da economia do nosso Estado, reage e responde bem às iniciativas de apoio que o Governo Federal vem realizando no Rio Grande do Sul. Uma amostra disso pode ser verificada nos índices positivos que o Estado acumulou depois das enchentes de maio, que paralisaram boa parte das atividades econômicas nas áreas atingidas.” A afirmação é do líder da Bancada do PT, deputado Miguel Rossetto. Para o parlamentar, a resposta imediata do Governo Federal com aporte expressivo de recursos, linhas de crédito, auxílio emergencial e prorrogação da dívida, puxou o desempenho da economia gaúcha para cima em julho.

Já são R$ 2,5 bilhões de financiamentos a juro zero através do Pronampe Solidário; R$ 1,7 bilhão do Auxílio Reconstrução para 340 mil gaúchos e gaúchas. Apenas a antecipação dos Benefícios Previdenciários injetou R$ 4,2 bilhões na economia do RS. No total são mais de R$ 20,1 bilhões de aporte do Governo Federal. 

Rossetto ressaltou que a grande quantidade de recursos destinados ao RS, gerou demanda por produtos e serviços, movimentando o faturamento das empresas, o emprego das famílias e a arrecadação de tributos estaduais. Só o volume de vendas do comércio em junho é o maior da série histórica iniciada em 2004. “Para termos uma ideia, de janeiro a julho de 2024 foram arrecadados R$ 2,8 bilhões a mais no ICMS em relação aos primeiros sete meses de 2023. Apesar do inegável impacto da enchente, principalmente nos indicadores de  maio e junho de 2024, quando o arrecadado foi menor que o mesmo período de 2023 em R$ 546 milhões”, afirmou o deputado. 

O acesso aos recursos da reconstrução enviados pela União para os municípios, através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), junto com a suspensão do pagamento das parcelas da dívida pública, somado aos auxílios diretos à população (aporte de R$ 5.100,00 por família, junto com o Auxílio Reconstrução para empresas, produtores rurais e microempreendedores, fez o  ICMS reagir com R$ 768,4 milhões a mais na arrecadação frente ao mesmo mês do ano anterior.

 

Texto: Adriano Marcello Santos
Foto: Debora Beina

 

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