sexta-feira, 22 novembro

 

Durante a sessão extraordinária desta terça-feira (30), que discutiu o PL243, do Executivo, e que prevê readequação nas carreiras dos servidores estaduais, o deputado Adão Pretto Filho ressaltou o quão prejudicial os governos Leite e Sartori foram para o funcionalismo gaúcho. O parlamentar relembrou que a última valorização real, acima da inflação, para os funcionários públicos do Rio Grande do Sul aconteceu no governo Tarso Genro.

Embora favorável à aprovação do PL no Legislativo, Pretto fez críticas à precarização nas condições de trabalho dos servidores, do endividamento do funcionalismo.

“Muitas vezes, os funcionários públicos do Rio Grande do Sul precisam recorrer a empréstimos consignados para fecharem as contas, para se alimentarem”, disse o deputado.

Adão Pretto citou como exemplo da precarização e desrespeito com o funcionalismo a venda da CEEE para a Equatorial, que hoje presta um dos piores serviços de energia elétrica do Rio Grande do Sul. Ele ainda criticou quem defende Estado máximo para os grandes empresários e Estado mínimo para os trabalhadores gaúchos.

“O salário dos funcionários públicos não vai para a bolsa de valores, ele fica na economia do Rio Grande do Sul”, conclui Adão.

 

Texto: Guilherme Zanini

Foto: Debora Beina

 

Compartilhe