O Feirão Colonial de Santa Marisa completa nesta segunda-feira (1º) 32 anos de existência, sendo referência e sinônimo de economia solidária e agricultura familiar. Atividade que integra o Projeto Esperança/Cooesperança da Arquidiocese de Santa Maria, o Feirão foi criado em 1º de abril de 1992 com o propósito de gerar oportunidades de trabalho e renda por meio do fortalecimento da relação e venda direta do produtor ao consumidor, sempre funcionando no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter – aos sábados das 7h às 11h30min – Rua Heitor Campos, snº, ao lado do Colégio Estadual Irmão José Otão. Parceiro desde a sua criação, o deputado estadual Valdeci Oliveira destacou que a data mostra o quanto estavam certos os idealizadores e idealizadoras do projeto. “Tenho muito orgulho de fazer parte da caminhada de luta da economia solidária em Santa Maria, no Rio Grande e no Brasil. A semente plantada por dom Ivo Lorscheiter, pela irmã Lourdes Dill e por muitos outros parceiros e parceiras é hoje uma realidade consolidada. Que venham mais 32 anos de trabalho pelo associativismo que gera inclusão social e resulta em dignidade humana”, saudou o parlamentar em suas redes sociais.
No Feirão Colonial, o consumidor doméstico tem acesso a diversos tipos de produtos hortifrutigranjeiros, variedade de pães, mel, massas caseiras, doces, lanches, salames e queijos, além de artesanato e plantas. A origem de tudo o que é comercializado no Feirão vem de agroindústrias e de produtores de Santa Maria e de diversas localidades da região. Como destacado em trabalhos de pesquisa acadêmica publicados pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), também parceira da iniciativa, grande parte dos feirantes tem um modo de produção familiar e integra-se à Feira para suprir as necessidades de sua família, utilizando o ganho obtido para esse fim.