sábado, 23 novembro
Crédito Vanessa Vargas

A deputada Sofia Cavedon (PT) avaliou que nos 100 primeiros dias de governo Eduardo Leite, a crise do Estado foi aprofundada, principalmente na área da educação. Utilizando uma declaração de líder na sessão desta terça-feira (9), na Assembleia Legislativa, a parlamentar caracterizou o atual governo como a continuidade do que o antecedeu, tanto pela manutenção de representantes da gestão Sartori como na manutenção das políticas que já vinham prejudicando as escolas.

Entre os problemas apontados pela deputada, que também é presidente da Comissão de Educação, estão o fechamento de bibliotecas, a continuidade da multisseriação, a falta de professores em todo o estado e o impedimento para que professores com formação em determinada área, mas que tenham sido contratados para outra, não trabalhem nas suas áreas, e a imposição de calendário escolar, impedindo que os professores realizem atividades nos sábados letivos de integração. As obras e os salários atrasados também foram salientadas por Sofia. ”O dinheiro do BIRD alocado para cá e para lá e sob risco de não serem utilizados. Professores com salários congelados há quatro anos e atrasados e com risco de perderem o direito de não se aposentarem, pois o governador está antecipando a reforma da previdência no estado”.

Sofia avaliou que foram 100 dias para lamentar a intervenção do governo Leite na educação. “Não vemos projeto de formação de professores, não vemos um estímulo sequer para que a rede estadual retome a dignidade, possa sentir acolhido e possa sentir que há investimentos”. Se a educação é exemplo do desastre, resumiu a deputada, em todas as outras áreas não há esperança.

Texto: Claiton Stumpf (MTB 9747)

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