quinta-feira, 21 novembro

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa deve articular um grupo de trabalho envolvendo Secretaria Estadual de Saúde, Ministério Público, Defensoria Pública Estadual, Ministério do Trabalho e Conselho Estadual de Saúde”. Esse foi o encaminhamento defendido pela deputada Stela Farias (PT) na audiência pública promovida pela Comissão nesta quarta-feira (6) para debater como o Estado pode absorver as dívidas dos hospitais de Alvorada e Cachoeirinha e não deixar as populações destes municípios desassistidas.
A parlamentar afirmou que a crise nos hospitais dos três municípios se intensificou a partir da pandemia da Covid-19, período em que a maternidade de Viamão fechou. Os três hospitais, de Viamão, Cachoeirinha e Alvorada, segundo Stela, têm cada um a sua especificidade e a sua especialidade. O de Alvorada, exemplificou, é especialista na área materno-infantil e chegou a ser premiado pela Casa de Parto Humanizado, criada na gestão de Stela Farias como prefeita de Alvorada. “Quero melhor qualidade, os melhores funcionários possíveis, valorizados e remunerados e sem pendências. A chegada do Instituto João Paulo surpreendeu a todos e a Secretaria tem que resolver porque o Instituto foi se retirando e os serviços estão praticamente fechando dentro dos hospitais”, disse.
Conforme a deputada, o instituto de Cardiologia que gere os hospitais enfrenta dificuldades devido à negligência com a gestão financeira. “O gestor estadual é o principal responsável e proprietário dos Hospitais de Alvorada e de Cachoeirinha”, disse Stela. A contratação de médicos, segundo a deputada, é um problema não só de Alvorada, mas em todo o Brasil. “O processo agora de encerramento desse ciclo e resolução da rescisão é uma questão central e tem que ser acompanhado não só pela Secretaria Estadual, mas também pelo Ministério Público, a Defensoria Pública Estadual, o Ministério do Trabalho, a Comissão de Saúde e Meio Ambiente, para termos uma solução que seja a melhor possível”. Para a deputada, o momento não é de disputa, mas de união de esforços para resolver a situação. “Esse pode ser o melhor arranjo de uma equação momentânea para tratarmos com os devidos responsáveis sindicais das categorias dos trabalhadores e com todos estes órgãos”, defendeu.

 

Texto: Claiton Stumpf – MTb 9747

 

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