O deputado Fernando Marroni (PT) e líder partidário protocolou, nesta sexta-feira (5), em nome da Bancada do PT na ALERGS, emenda ao projeto de lei de autoria do Executivo que propõe reajuste do salário mínimo regional. A proposta da bancada é que o reajuste seja de 4,61%, o mesmo concedido ao Salário Mínimo Nacional.
A proposta do governo, encaminhada à Assembleia Legislativa no início da semana era de um reajuste de 3,4%, retroativo a 1° de fevereiro, data-base do piso. Contudo, as centrais sindicais contestaram o índice, argumentando que a proposta do governo aumentaria as perdas salariais. “Queríamos um índice maior, mas entendemos que o momento também não é de ganho real, mas não podemos permitir que o trabalhador tenha ainda mais perdas”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS), Claudir Nespolo.
Com a correção proposta por parlamentares petista, a menor faixa do mínimo regional passa de R$ 1.196,47 para R$ 1.251,65 e a maior, sobe de R$ 1.516,26 para R$ 1.586,19. “Queremos que sejam respeitados os direitos dos trabalhadores e o reajuste é um direito básico. Não há razão para o Rio Grande ficar ainda mais atrás do resto do país, pois o piso regional é um fator de distribuição de renda que movimenta a economia, gerando consumo e aumentando a arrecadação do Estado”, argumentou o deputado Fernando Marroni, sustentando que o governo não pode, por conta das finanças do Estado e das dificuldades que enfrenta, travar toda a economia.
Texto: Claiton Stumpf (MTB 9747)