sexta-feira, 22 novembro

Com o objetivo principal de propor alternativas e buscar soluções para os serviços de atendimento em saúde de urgência e emergência, será criada uma Subcomissão, específica para tratar do tema, junto à Comissão de Saúde de Meio Ambiente. O requerimento, proposto pelo deputado estadual, Pepe Vargas (PT), foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares, na reunião desta quarta-feira (26).
Os serviços de saúde em todo Estado sofrem com o aumento das filas de espera para procedimentos clínicos e cirúrgicos, como resultado do pós-pandemia. Conforme o deputado, é preciso garantir o menor tempo de espera e permanência nos serviços de saúde, considerando as necessidades dos pacientes e definindo o quanto antes o diagnóstico para o início de tratamento efetivo. “O tempo de espera pode atrasar o diagnóstico e o tratamento de condições médicas, o que pode levar a complicações mais graves”, explicou. Além disso, explica o parlamentar, as filas de espera por atendimento, consultas especializadas e leitos hospitalares podem aumentar o estresse e a ansiedade, o que pode prejudicar a saúde mental e física. Para o Estado, o tempo de espera pode significar o aumento dos custos de saúde para tratamentos.
O documento aprovado na Comissão de Saúde de criação da Subcomissão, observa a existência de lacunas e problemas significativos na atenção básica, o que também contribui para criar filas de espera por leitos e internações. O deputado explica que para reordenar a atenção à saúde em situações de urgência e emergência de forma coordenada pela atenção básica, é necessário mais do que a ampliação da rede de serviço: é preciso, de forma qualificada e resolutiva, o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, de diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos.
A Rede de Urgência e Emergência, atende a diferentes condições cirúrgicas, traumatológicas, em saúde mental, entre outras. Ela é composta por diferentes pontos de atenção, com o intuito de atender diversas situações de urgência. Diante disso, o parlamentar defende que é necessário que seus componentes atuem de forma integrada, articulada, buscando a qualificação profissional, a informação e a regulação de acesso aos serviços.

 

Texto: Silvana Gonçalves –  (MTB 9163)

Foto: Debora Beina

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