Desde as primeiras horas desta quarta-feira, 6 de agosto, a presidenta da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Laura Sito, está no município de Lajeado para somar apoio às vítimas depois da passagem de ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul no início desta semana. Até o momento, 31 pessoas perderam a vida, 70 cidades foram afetadas e cerca de 5 mil estão fora de suas casas.
Pelo estado, as cenas são de destruição completa de casas e pontes, estradas interditadas, estragos estruturais pelas cidades e diversos pontos de alagamento. Essa é a maior tragédia natural no Rio Grande do Sul e a segunda pior cheia do Rio Taquari na história. Ambos acontecimentos foram antecipados por uma sequência de ciclones, chuvas excessivas e períodos de estiagem, que vêm demonstrando uma mudança climática cada vez mais intensa, longa e frequente.
No Parque dos Imigrantes, local onde pessoas desabrigadas do município estão sendo levadas, Laura Sito lamentou os últimos acontecimentos, para a parlamentar “é muito triste o que estamos vendo aqui, as cenas são fortes e nos mostram a importância da solidariedade e do nos unirmos forças para criar estratégias de prevenção e acolhimento”, apontou a deputada estadual.
Segundo o IBGE, cerca de 59,4% dos municípios não têm plano de gestão de riscos, e o número de cidades afetadas pelos desastres naturais no Brasil tem aumentado cada vez mais. Em entrevista para a Rádio Independente, Laura Sito relembrou o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, elaborado pelo governo Dilma, após uma série de enxurradas e deslizamentos pelo Brasil.
Para a parlamentar “é impossível negarmos que há uma mudança climática acontecendo, por isso, o Governo Federal tem demonstrado que está junto às pessoas, como neste momento que estamos passando, e deverá lançar novamente um plano de prevenção e gestão, traçando novas estratégias para os municípios brasileiros que, por exemplo, já registraram mais de mil enchentes e deslizamentos até julho de 2023”, afirmou Laura Sito. O Governo Federal deverá passar o dia sobrevoando as inundações, prestando apoio e anunciando recursos para o Rio Grande do Sul.
O que doar?
Kits de higiene e limpeza, cestas básicas, agasalhos e roupas de cama.
Onde doar?
Os materiais podem ser entregues na central de doações da Defesa Civil, das 9h às 15h (Avenida Borges de Medeiros, 1.501 – Porto Alegre);
Palácio Piratini (Praça Mal. Deodoro, s/n – Porto Alegre);
Quartéis da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;
Sedes das prefeituras;
Todas as agências do Banrisul no Rio Grande do Sul;
Demais pontos de coleta da campanha do agasalho do Estado, como a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Texto: Thanise Melo
Foto: João Conceição