sábado, 09 novembro

Em sua participação na Tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (11/04) a deputada Stela Farias destacou os 100 dias do Governo Lula e a retomada da governabilidade no país. Ela lembrou do retrocesso sofrido pela população, com o desmonte das políticas públicas desde o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Entretanto, Stela ressaltou que graças ao povo brasileiro, a eleição do presidente Lula interrompeu a trajetória de destruição e ameaça autoritária, que pairava sobre o país.

Segundo ela, em pouco mais de três meses, as populações mais vulneráveis e ameaçadas pela fome, miséria, desemprego ou pela precarização da vida, voltaram ao orçamento federal com a retomada de programas sociais fundamentais, como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos e o aumento dos repasses para a merenda escolar, por exemplo.
“ A volta do presidente Lula, significa a retomada de um governo que olha para o futuro do país, priorizando medidas que atendam a 70% da população mais vulnerável, formada por mulheres, cuja renda não ultrapassa dois salários mínimos, conforme o IBGE”, destacou.

Em sua segunda intervenção na Tribuna, Stela informou sobre audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, realizada em parceria com o deputado Adão Pretto Filho, sobre a situação da rede hospitalar de Alvorada e de Viamão, que desde 2021 tiveram setores fechados ou trocados de uma cidade para outra.

A parlamentar denunciou que a medida criou problemas para a população, em especial, no setor de maternidade do Hospital de Viamão, transferido para Alvorada, registrando inclusive óbitos de recém-nascidos. Stela cobrou a ausência de representantes da Secretaria Estadual de Saúde, que não compareceram à audiência para dar satisfação das medidas adotadas.
“Desde de 2021, o Hospital de Alvorada acolhe as gestantes de Viamão, que já não têm o direito de ter seus filhos em Viamão. Isso tem feito com que, em alguns casos, leve a óbito. Não só Viamão perdeu a maternidade, o Hospital de Viamão, que é referência no Vale do Gravataí, como estamos para perder o serviço de traumatologia e ortopedia”.

 

Texto: Adriano Marcello Santos

Foto: Joaquim Moura

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