O deputado Zé Nunes (PT), utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (15), para falar das realizações dos primeiros 40 dias do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “O povo brasileiro fez uma escolha do Brasil que quer, um Brasil da democracia e que esteja voltado para a maioria do povo brasileiro. E o presidente Lula, apesar de todas as perseguições que sofreu e ainda sofre, assumiu uma grande tarefa que é a de reafirmar a democracia e melhorar o Brasil” iniciou sua fala.
Para ele, desde que tomou posse a nova gestão, “ainda está em processo de formação” e lembrou que recebeu “uma economia destroçada, um país desarticulado, sem credibilidade internacional e que vem trabalhando incansavelmente para melhorar a vida do nosso povo”.
Entre os feitos citados pelo parlamentar está a criação e recriação de ministérios importantes como da Pesca, da Agricultura Familiar, da Cultura e dos Povos Indígenas. Ele ainda lembrou os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro como “uma afronta ao Estado democrático de direito, uma ação criminosa que constitui um inaceitável ataque à democracia brasileira e à vontade do povo”.
O parlamentar então aborda a recomposição do Brasil no cenário internacional e articulação para governabilidade com as viagens do presidente Lula para a Argentina e os Estados Unidos. Após, Zé fala do cenário estadual abordando os investimentos do governo Lula em estradas gaúchas, que chegam a R$1,7 bilhão, somente para 2023. “Aqui temos obras previstas como a duplicação da BR-116, a conclusão da chamada BR-116 Norte e a ampliação da BR-448 (Rodovia do Parque) até o entroncamento com a ERS-240, em Portão”.
O programa Minha Casa, Minha Vida, lançado ontem por Lula no Nordeste, também esteve na pauta e lembrou que foi “anunciado 2 milhões de novas moradias até 2026”. Bem como a garantia no repasse de R$ 2 bilhões para as Santas Casas e entidades sem fins lucrativos que prestam serviços essenciais ao SUS. “Para o RS, estão previstos R$ 209 milhões”. Além do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do aumento do Piso Salarial dos Professores, ampliação de repasses para a cultura, o caso dos Yanomâmis e fez referência as linhas de crédito do BNDES. “Nenhuma linha de crédito foi fechada. Pelo contrário, as linhas suspensas foram restabelecidas. Desde outubro do ano passado, linhas disponíveis ao setor agropecuário estavam suspensas por falta de recursos. Em 30 dias, R$ 2,9 bilhões foram liberados para o setor” finalizou.
Texto: Raquel Wunsch (MTE 12867)