Relatório da Força Tarefa de Combate aos Feminicídios 2020-2021 é disponibilizado pela AL/RS

Relatório da Força Tarefa de Combate aos Feminicídios 2020-2021 é disponibilizado pela AL/RS
Arte Renato Pereira

A Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado da Assembleia Legislativa do RS apresenta o Relatório da Força Tarefa contra o Feminicídio 2020-2021. O documento, disponível em formato digital, reúne dados estatísticos e qualitativos sobre a realidade da violência doméstica e dos feminicídios no RS. O documento foi elaborado a partir das atas das reuniões promovidas pela Comissão entre 2020 e 2021 pelo interior e capital do Rio Grande do Sul. Para o presidente da Comissão, deputado Edegar Pretto (PT), “o objetivo foi traçar um diagnóstico do que vem ocorrendo em nosso estado, além de propor estratégias para enfrentar esse grave problema”. Para Edegar, gestores públicos precisam estar comprometidos com esta causa. “Pessoas que entendam que para os números de feminicídios caírem, são necessárias políticas públicas e recursos. Sem investimento é impossível acabar com os feminicídios”, defendeu.

Nesses encontros, deputadas e deputados, vereadoras, entidades da sociedade civil, organizações de direitos humanos e de defesa dos direitos das mulheres, movimentos feministas, movimentos de mulheres, representantes de serviços públicos do Estado e Municípios, Conselhos Tutelares, Conselhos dos Direitos das Mulheres, entre outras representações, apresentaram dados e depoimentos que apontaram a realidade do atendimento e do combate à violência de gênero.

O desmonte da Rede Estadual de enfrentamento à violência doméstica foi um dos principais problemas apontados por todas as entidades e organizações que participaram dos encontros regionais e técnicos da Força Tarefa. Além do diagnóstico de grave desmonte dos serviços públicos de atenção às mulheres vítimas de violência, o relatório também apresenta iniciativas e parcerias que vem sendo adotadas por parte de instituições públicas, privadas e da sociedade civil para conter a realidade dos feminicídios no Estado, um dos únicos indicadores de violência que cresceu desde 2020. Para a íntegra do documento, acesse o link: RelatórioForçaTarefa 

Texto: Denise Mantovani (MTB 7548)