Bohn Gass e Pepe alertam: miséria vai aumentar no Estado
O líder da bancada do PT na Câmara Federal, deputado Elvino Bohn Gass, e o líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Pepe Vargas alertam: a partir de dezembro, 1.274.766 pessoas ficarão sem nenhuma renda no Rio Grande do Sul. Só em Porto Alegre, por exemplo, 213.103 recebiam Auxílio Emergencial e só 50.695 passarão a receber o Auxílio Brasil, ou seja, 162.408 ficarão sem acesso à renda mínima.
Conforme os números oficiais, 1.669.909 pessoas, nos 497 municípios gaúchos, vinham recebendo o Auxílio Emergencial. Mas, o governo Bolsonaro decretou o fim deste benefício e também destruiu o Bolsa Família. Assim, a única forma de acesso à renda mínima para as famílias mais pobres do país passou a ser o Auxílio Brasil, criado pelo governo Bolsonaro para substituir todas ações sociais anteriores. O problema é que este novo programa deixou a maioria da população que precisa de renda mínima de fora, e só vai garantir o benefício a 395.143 pessoas no Estado.
“Como ficarão esse 1,2 milhão de pessoas que, até o mês passado, só conseguiam comprar algum alimento porque estavam recebendo o benefício emergencial? pergunta o deputado Elvino Bohn Gass, líder da bancada do PT na Câmara Federal. “O que veremos no Rio Grande, a partir de agora, é um aumento da miséria. Mais moradores de rua, mais violência e mais gente adoecendo e morrendo de fome”, completa Bohn Gass.
Já o líder da bancada estadual do PT na Assembleia Legislativa, deputado Pepe Vargas, aponta a contradição evidente do novo programa: “Em vez de diminuir a miséria e a fome, o governo Bolsonaro está aumentando o número de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.”
PT TEM PROPOSTA – Os líderes dizem que o partido tem propostas que garantem renda mínima à população vulnerável. Na Câmara Federal, o PT apresentou o PL 4086/2020, que cria o Mais Bolsa Família e prevê um benefício de 600 reais. O projeto ainda não foi votado. No Parlamento gaúcho, como complemento do extinto Bolsa Família, a bancada petista propôs a destinação de R$ 81,6 milhões no Orçamento do Estado para um programa mensal de apoio às famílias em situação de extrema pobreza. A proposta foi rejeitada na Comissão de Finanças pela base do governo Eduardo Leite.
Fonte: PT na Câmara