A feminista Sofia Cavedon foi eleita com 32.969 votos para o seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa, sendo a maioria deles (23.983) em Porto Alegre, onde foi vereadora por cinco legislaturas consecutivas. Ela é uma militante da igualdade de gênero, especialmente na educação.
Em 2011, presidiu o Legislativo de Porto Alegre e, por várias ocasiões, a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude. Em julho de 2018, assumiu a liderança da oposição, no momento em que a Câmara Municipal se transformou em foco das atenções da política de Porto Alegre por conta da votação do chamado “pacote de Marchezan”, que incluía aumento do IPTU e mudanças nas carreiras dos servidores. É de sua autoria a lei que instituiu a Procuradoria Especial da Mulher na Câmara de Vereadores da Capital.
Sofia é professora dos anos iniciais e de Educação Física na rede municipal de ensino. Foi dirigente da Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras e do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre. Uma das construtoras do Projeto Escola Cidadã e defensora da escola sem mordaça, foi secretária adjunta da Educação da Capital e titular da pasta de 2002 a 2003.
Natural de Veranópolis, 55 anos (2/8/63), Sofia tem como plataforma o fortalecimento da Educação e da Cultura, o empoderamento feminino, uma economia e ambiente sustentáveis e a alimentação saudável. Defende a inclusão, a diversidade e a saúde pública. Posiciona-se contra as privatizações e em defesa das empresas e bancos públicos e das fundações.
A deputada eleita acredita que a população fará o verdadeiro debate sobre a situação do Estado e do País no período pós-eleitoral. Para ela, a campanha, marcada por fake news”, foi pródiga em disseminar preconceitos e ódio e pobre no debate de ideias. No Rio Grande do Sul, em sua opinião, “a farsa do Regime de Recuperação Fiscal e a mentira de que o Banrisul estava preservado” colaboraram para a realização de um segundo turno sem contraponto de projetos.
Fonte: Agência de Notícias ALRS