Lula agiu como um estadista, governando para todos, independente de questões partidárias. Não escolheu o caminho do conflito, escolheu o da união
Em 2024, no dia 2 de maio, dois dias após a tragédia que atingiu o Estado, Lula chegava ao Rio Grande do Sul para acompanhar o drama dos gaúchos. Faria isso mais cinco vezes. Iniciava-se ali o maior apoio da história do governo federal ao RS. Nunca antes um presidente, liderando todos os poderes, seus ministros, Forças Armadas, havia mobilizado tantos recursos – humanos, materiais e financeiros – para ajudar o nosso Estado. Com uma dedicação impressionante, mobilizando todo o seu governo, dialogando com a sociedade, Lula se tornava o verdadeiro governador do RS. Especialmente frente a atitude do governador Eduardo Leite de permanente conflito e demarcação partidária, frustrando a expectativa de uma liderança positiva.
Lula organizou a presença do governo federal no Estado através de um inovador Ministério Extraordinário, dedicado às vítimas da catástrofe e a reconstrução do Estado. O total de apoio ultrapassa R$ 110 bilhões. Os números são inéditos: auxílio para 419 mil famílias, apoio para 53 mil empresas e para todos os municípios atingidos. O aeroporto Salgado filho entregue, o Trensurb entregue, e a simbólica ponte da reconstrução, ligando Caxias e Nova Petrópolis. Com a suspensão do pagamento da dívida do Estado por três anos, serão mais R$14 bilhões para a reconstrução e, para as obras do Sistema de Contenção de Cheias na RMPA, mais R$ 6.5 bilhões. São mais de 20 bilhões no total a serem executados pelo governo estadual. Nossa fiscalização será rigorosa.
O que teria sido do Rio Grande sem Lula e seu governo? Lula agiu como um estadista, governando para todos, independente de questões partidárias. Lula não escolheu o caminho do conflito, escolheu o da união. Colocou a vida dos gaúchos em primeiro lugar e o estado como prioridade.
Diferente das previsões iniciais de mais de 5 anos para recuperação, terminamos 2024 com crescimento econômico e mais empregos. Como resultado da enorme capacidade de trabalho e solidariedade do povo gaúcho, de prefeitos dedicados e da liderança do presidente Lula, o RS está saindo da crise e podemos entrar otimistas em 2025.
(*) Líder da bancada PT-PCdoB na Assembleia Legislativa e vice-governador do Rio Grande do Sul entre 1999 e 2002.