segunda-feira, 02 dezembro

 

As mudanças climáticas às quais estamos submetidos, bem como a sequência de tragédias ambientais dos últimos anos torna cada vez mais urgente o plantio de árvores em nosso planeta. Nesta quarta-feira (31), o projeto Mulheres da Terra inaugurou, em Viamão, um viveiro de mudas de árvores nativas, muitas delas ameaçadas de extinção. O viveiro está localizado no assentamento Filhos de Sepé.

A iniciativa vai ao encontro do plano do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que tem por objetivo plantar 100 milhões de árvores no Brasil até o ano de 2030. O trabalho das mulheres assentadas será produzir mudas de árvores nativas, que ajudarão a recompor a flora devastada pela mão humana ao longo dos anos. Essas mudas serão identificadas e catalogadas, para acompanhamento das integrantes do Mulheres da Terra.

O deputado Adão Pretto Filho esteve na inauguração e reiterou a necessidade de uma maior preocupação com o meio-ambiente, especialmente após uma catástrofe, como as enchentes que devastaram parte do Rio Grande do Sul. Durante a atividade, o deputado lembrou que o MST é protagonista no desenvolvimento de iniciativas de preservação ambiental.

“Precisamos cada vez mais incorporar a agenda ambiental em nosso dia a dia. Basta ver as respostas da natureza nos últimos anos. Teve estiagem, enchentes, ciclones, tudo em um curto espaço de tempo. Precisamos agir, e somente com mais ações como essa, do projeto Mulheres da Terra, é que poderemos pensar em um futuro melhor para nossas famílias”, disse.

O deputado Adão Pretto Filho é autor do projeto de lei 104/2023, que propõe a criação de uma política estadual de agricultura regenerativa no Rio Grande do Sul. Um dos pilares da iniciativa é a transição agroecológica – ou seja, uma série de mudanças na matriz energética, que dá aos agricultores a opção do uso de bioinsumos em suas lavouras, ao invés dos agrotóxicos.

“Não podemos tolerar que sejamos expostos a tantos alimentos ultra processados, que têm em suas composições dezenas de produtos proibidos até mesmo em seus países de origem. O agrotóxico compromete o meio-ambiente, polui os rios e ajuda no desenvolvimento de doenças. Temos que plantar mais árvores e proteger nossos rios, produzir alimentos de qualidade e projetar um futuro melhor”, concluiu Adão.

Texto: Guilherme Zanini – Mtb 13635/RS

Fotos: Paulo Roberto da Silva

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