Deputado Adão Pretto acompanha inauguração de viveiro de árvores nativas, em Viamão

Deputado Adão Pretto acompanha inauguração de viveiro de árvores nativas, em Viamão

 

As mudanças climáticas às quais estamos submetidos, bem como a sequência de tragédias ambientais dos últimos anos torna cada vez mais urgente o plantio de árvores em nosso planeta. Nesta quarta-feira (31), o projeto Mulheres da Terra inaugurou, em Viamão, um viveiro de mudas de árvores nativas, muitas delas ameaçadas de extinção. O viveiro está localizado no assentamento Filhos de Sepé.

A iniciativa vai ao encontro do plano do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que tem por objetivo plantar 100 milhões de árvores no Brasil até o ano de 2030. O trabalho das mulheres assentadas será produzir mudas de árvores nativas, que ajudarão a recompor a flora devastada pela mão humana ao longo dos anos. Essas mudas serão identificadas e catalogadas, para acompanhamento das integrantes do Mulheres da Terra.

O deputado Adão Pretto Filho esteve na inauguração e reiterou a necessidade de uma maior preocupação com o meio-ambiente, especialmente após uma catástrofe, como as enchentes que devastaram parte do Rio Grande do Sul. Durante a atividade, o deputado lembrou que o MST é protagonista no desenvolvimento de iniciativas de preservação ambiental.

“Precisamos cada vez mais incorporar a agenda ambiental em nosso dia a dia. Basta ver as respostas da natureza nos últimos anos. Teve estiagem, enchentes, ciclones, tudo em um curto espaço de tempo. Precisamos agir, e somente com mais ações como essa, do projeto Mulheres da Terra, é que poderemos pensar em um futuro melhor para nossas famílias”, disse.

O deputado Adão Pretto Filho é autor do projeto de lei 104/2023, que propõe a criação de uma política estadual de agricultura regenerativa no Rio Grande do Sul. Um dos pilares da iniciativa é a transição agroecológica – ou seja, uma série de mudanças na matriz energética, que dá aos agricultores a opção do uso de bioinsumos em suas lavouras, ao invés dos agrotóxicos.

“Não podemos tolerar que sejamos expostos a tantos alimentos ultra processados, que têm em suas composições dezenas de produtos proibidos até mesmo em seus países de origem. O agrotóxico compromete o meio-ambiente, polui os rios e ajuda no desenvolvimento de doenças. Temos que plantar mais árvores e proteger nossos rios, produzir alimentos de qualidade e projetar um futuro melhor”, concluiu Adão.

Texto: Guilherme Zanini – Mtb 13635/RS

Fotos: Paulo Roberto da Silva