quarta-feira, 20 novembro
PORTO ALEGRE – RS – BRASIL – PORTO ALEGRE – RS – BRASIL – 13.06.2024: Sessão Plenária Híbrida. Foto: Fernando Gomes / ALRS.

 

A proposta de criação de uma secretaria ou órgão público estadual que abarque os servidores das fundações extintas nos governos José Ivo Sartori e Eduardo Leite foi apresentada ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Britto (PP), em audiência intermediada pelo deputado Pepe Vargas (PT), na manhã desta quinta-feira (13). A proposta do Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi) é de aproveitar estes servidores na reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul.

Para discutir a proposta, a Assembleia solicitará audiência com a Casa Civil para abrir o processo de diálogo em torno da proposta apresentada pelo Semapi. “Infelizmente nestes governos, houve a desconstrução de um conjunto de estruturas públicas que tinham uma inteligência muito importante para o Estado. Entre elas, a Fundação de Pesquisa Agropecuária, Fundação Zoobotânica, Fundação de Economia e Estatística”, relatou o deputado Pepe Vargas.

Algumas fundações, por força de ações judiciais, ainda não foram completamente extintas, mas os seus servidores foram espalhados para diversos órgãos e secretarias. “São servidores com experiência, com especialização técnica e que poderiam dar contribuições tanto na questão do planejamento dos recursos hídricos, no planejamento da biodiversidade, da economia regional e no planejamento inclusive do sistema de proteção contra cheias na Região Metropolitana”, argumenta o deputado.

Segundo Pepe, a contribuição destes servidores seria inclusive uma alternativa mais efetiva e econômica para a reconstrução do estado. “Não vai ser com consultoria privada que nós vamos resolver o problema. Quem é mais atento e acompanha o debate que está acontecendo hoje e vê o que estes técnicos estão publicando de artigos, vai perceber que o que essas consultorias estão dizendo hoje, 40, 50 dias depois da enchente, já na primeira ou segunda semana, se o estado tivesse ouvido as nossas universidades e estes técnicos, já estaria apresentando um conjunto de soluções”.

 

Texto: Claiton Stumpf – MTb 9747

Foto: Fernando Gomes

 

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