O Manifesto Reconstrução Educação que solicita diversas medidas para o enfrentamento da catástrofe que atingiu o Estado e a capital foi entregue pela deputada Sofia Cavedon (PT) e representantes das comunidades escolares e municipários, ao secretário de Educação de Porto Alegre, Maurício Cunha, nesta sexta-feira (07). O documento já foi encaminhado para a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), ao Ministério Público (MPRS) e ao Ministério da Educação (MEC).
Sofia destacou, entre o conjunto de propostas do Manifesto, a garantia de que os recursos financeiros extras cheguem às escolas com agilidade e equidade, de forma a possibilitar limpeza, compra de materiais e equipamentos, consertos possíveis pela autonomia escolar; a concessão de passe livre geral para os e as estudantes, professores(as) e funcionários(as) atingidos pelas enchentes, para se deslocarem no acesso às escolas; e a garantia do atendimento aos/às alunos/as da EJA. O Poder público precisa manter a acolhida e o atendimento presencial aos alunos e alunas, ressalta a deputada. O Manifesto pode ser acessado na íntegra no link: https://bit.ly/
Na audiência com a Smed também foi abordada a situação que as escolas municipais estão vivendo após enchentes de maio. Sofia Cavedon reafirmou a necessidade do governo priorizar a reconstrução das escolas atingidas; de apoiar professores e trabalhadores, muitos tiveram suas casas invadidas pelas águas ou estão abrigando familiares; de aumentar as vagas para educação infantil e suprir o quadro de RH das mesmas, que com a catástrofe da emergência climática se aguçaram. “Precisamos levar em conta a realidade de cada escola. Cada região e cada escola deverá ter um olhar específico. Foram mais de 1.300 trabalhadores afetados, o que corresponde a 25% da categoria”, destaca a parlamentar. Ela também sugeriu ao Secretário que reforce sua equipe de engenheiros para serem eles os responsáveis pela fiscalização das obras, que, conforme informou a Smed, serão realizadas por empresas contratadas através de licitação, com investimento de R$ 85 milhões. O contrato prevê obras em 93 escolas da Capital, incluindo as alagadas, disse Maurício.