sexta-feira, 22 novembro

As enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul e deixaram 157 mortos até o momento também tiveram como consequência um rastro de destruição nas propriedades rurais do estado. Além das lavouras destruídas, houve uma perda significativa de rebanhos de ovinos, suínos e, especialmente, bovinos. Esses prejuízos atingiram diretamente os produtores da agricultura familiar. Como forma de mitigar as perdas, o deputado Adão Pretto Filho enviou um ofício à secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, pedindo, em caráter extraordinário, a inclusão de produtores que perderam animais em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul no Fundo Estadual de Sanidade Animal – FESA.

Criado no ano 2000, durante o governo Olívio Dutra, o fundo é destinado à indenização de produtores que têm animais sacrificados em decorrência de doenças, como a febre aftosa, por exemplo. No entanto, dada a circunstância da maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, o deputado Adão Pretto entende que é necessário abrir essa exceção dentro do fundo.

“Para um pequeno produtor rural, que tem 10 cabeças de gado, por exemplo, e perdeu o rebanho, é imprescindível que haja algum ressarcimento por parte do governo do estado. Estamos falando da chance de essas pessoas poderem recomeçar após essa tragédia”, explica o deputado.

Para Adão Pretto Filho, a recorrência de eventos climáticos no Rio Grande do Sul exige do poder público uma política séria de amparo aos pequenos produtores gaúchos.

“A maioria da população do Rio Grande do Sul consome diariamente produtos oriundos da agricultura familiar. Precisamos cada vez mais fortalecer esse setor”, conclui.

 

Texto: Guilherme Zanini

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