A deputada e presidente da Comissão de Educação da ALRS, Sofia Cavedon (PT), reuniu na quinta-feira, 18, a comunidade escolar de duas escolas de Caxias do Sul, através da Frente em Defesa da Escola Pública do município, coordenada pelo vereador Lucas Caregnato (PT), com a com a secretária de Educação, Raquel Teixeira e o subsecretário Marcelo Araújo. As escolas apresentam problemas estruturais graves nos prédios, precisando de obras e reformas urgentes.
As demandas das escolas:
EEEM Galópolis
Desde outubro, após uma chuva intensa, o arroio localizado nos fundos da escola encheu e parte do pátio cedeu junto ao muro que caiu. Assim como, o laboratório de ciências, que também está afundando. Conforme Sofia, a área foi interditada em novembro, mas, somente agora, em abril, a 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), visitou a escola para fazer a vistoria.
Para evitar uma tragédia, a sala virou depósito de livros e produtos de higiene para que os estudantes não utilizem o espaço. Além disso, possui problemas elétricos e rachaduras com infiltrações nas paredes, na base do prédio da biblioteca.
A escola, que atende cerca de 335 alunos, nunca teve um refeitório. Antes do muro cair, havia uma sala improvisada para as refeições. Depois que o muro cedeu com a chuva, a situação piorou, a sala improvisada agora está interditada, destaca Sofia, lembrando que a Galópolis está no Monitoramento das Obras Escolares realizado pela Comissão de Educação da ALRS.
Como forma de resolver o problema, a Seduc sugeriu um convênio entre o Estado e a Prefeitura de Caxias do Sul, e o projeto será avaliado pela Secretaria de Obras Públicas (SOP). O projeto será formulado e encaminhado para análise.
EEEF Ismael Chaves Barcelos
Um dos problemas que estão preocupando as mães e pais da escola, é a má administração e falta de clareza da direção, que não faz prestação de contas do orçamento repassado pelo Estado.
Conforme Sofia, a comunidade não entende para onde está indo o dinheiro já que a estrutura do prédio está precária, com fechaduras das portas penduradas por fita adesiva. Além disso, faltam alimentos e materiais de limpeza, enfatiza a deputada.
Outra questão levantada pelos pais, é a falta de infraestrutura no pátio e no prédio da instituição. Atendendo cerca de 240 alunos do 1° ao 6° Ano, a escola não possui nenhuma área coberta para as crianças se abrigarem em dias de chuva. A quadra esportiva também não possui cobertura e o auditório está interditado.
A secretária Raquel Teixeira, disse que vai analisar a situação da escola tanto na parte pedagógica, quanto financeira. E informou que foram repassados mais de R$ 49 mil para a escola. A escola Ismael Chaves Barcelos é a sétima instituição na lista da 4ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP), para ser reformada.
Texto e foto: Hiashine Florentino