Em reunião realizada na sexta-feira, 19, na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), as Escolas do Campo localizadas em Santana do Livramento tiveram a garantia de que projetos específicos de Agroecologia serão desenvolvidos no contraturno, sendo este ano em caráter de excepcionalidade e para 2025 serão construídas novas matrizes curriculares em diálogo com as escolas que ofertam o Ensino Fundamental.
A informação é da deputada Sofia Cavedon (PT), presidente da Comissão de Educação da ALRS, que intermediou a construção de uma solução para corrigir a matriz curricular das escolas, que estava inadequada para a educação do campo. “Em fevereiro apresentamos o problema à Seduc e como a situação ainda não tinha sido resolvida, solicitamos nova reunião em que saímos com o documento do governo se comprometendo a atender a demanda das comunidades escolares”, enfatiza a deputada.
Sofia estava acompanhada do vice-diretor do 23º Núcleo do CPERS, Thiago Torbes, e da tesoureira Sandra Beatriz Leal Silva, que foram recebidos pelo subsecretário de Desenvolvimento do Ensino da Seduc, Marcelo Jerônimo.
A deputada Sofia ressalta que no ofício dirigido da Subsecretaria para a 19ª CRE, é citada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) que estipula que os currículos para a Educação do Campo, dadas as suas especificidades, se valem do direito a uma educação diferenciada do meio urbano, seu jeito de viver, sua organização comunitárias e seus processos de trabalho, que devem ser considerados nos currículo das escolas que atendem estudantes camponeses.
Denúncia – No encontro os representantes do 23º Núcleo do CPERS/Sindicato formalizaram uma denúncia contra a coordenadora da 19ª CRE, por assédio moral e perseguição às direções de escola. O documento será oficializado esta semana junto a Seduc que analisará a situação.
Texto e foto: Marta Resing