quarta-feira, 20 novembro

 

A Bancada do Partido dos Trabalhadores da Assembleia Legislativa realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (23), após uma reunião com os deputados e deputadas petistas para debater o projeto do Governo do Estado que eleva o ICMS gaúcho. Para o PT, o melhor caminho para o Rio Grande do Sul é o de desenvolvimento. Para a deputada estadual Laura Sito, o PT tem feito um trabalho contrário ao que o Governo Sartori e Eduardo Leite desempenharam até o momento. Segundo a parlamentar, “não há dúvidas de que quando dizemos nem Plano A, nem Plano B é uma posição responsável historicamente com o papel que nós desenvolvemos ao longo da história no RS, olhando para o futuro, para a frente sobre um novo ciclo de desenvolvimento”, afirmou.
É justamente pelo governo estadual não apresentar uma agenda econômica e social nos últimos anos, que faz parte do principal argumento da bancada do PT, para a sua decisão de votar contra a proposta de aumentar as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os parlamentares defendem que o Estado volte a ser protagonista econômico, estimulando a base produtiva. Por isso, existe um esforço coletivo para que o diálogo com o governador Eduardo Leite e os setores produtivos enfrentem as dificuldades estruturais do Estado.
Segundo a simulação elaborada pelo DIEESE, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o impacto do aumento da alíquota modal do ICMS na energia elétrica, na água, na creche, no aluguel, no telefone celular e no condomínio vão resultar em um aumento de R$790,86 por ano no bolso dos gaúchos e gaúchas.
Durante a coletiva, Laura Sito apontou que para encarar os problemas “requer não só sanar as dificuldades econômicas de um governo, mas de nós enfrentarmos estruturalmente as dificuldades do nosso RS para que assim sejamos capazes de colaborar com o novo ciclo de desenvolvimento responsável e que consiga, de fato, manter o nosso estado em pé”, comentou a deputada estadual.
Ainda, a parlamentar lembrou que a combinação da transferência de renda da proteção social combinado com a volta da uma política de valorização do salário mínimo nacional por parte do Governo Lula tem impacto direto na economia gaúcha. Como exemplo, Laura Sito usou o programa Bolsa Família, que entre março de 2023 até fevereiro de 2024, cresceu de 93 bilhões de reais para 171 bilhões. “Tivemos a 4ª maior renda per capita do país. Não temos dúvida de que nossa posição é responsável e olha para um futuro sobre um novo ciclo para o Rio Grande do Sul”.

 

Texto e foto: Thanise Melo

 

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