sexta-feira, 22 novembro

A proposta de aumento do ICMS de itens básicos e essenciais para a alimentação do povo gaúcho foi amplamente criticado pela bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) no plenário da Assembleia Legislativa. Na sessão desta terça-feira (26), não faltaram críticas ao decreto do Governo do Estado, que propõe aumentos significativos nos impostos da alimentação.

Dentre os itens que mais terão aumento estão o pão, leite, ovos, frutas e hortaliças, que, de acordo com a proposta defendida pelo governador Eduardo Leite deixam de ser isentos de ICMS para uma tributação de 12%. Durante a fala na tribuna, o deputado Adão Pretto Filho repudiou a proposta do governo Leite. “É um governo mentiroso! Todos aqui lembram que o governador Eduardo Leite disse em alto e bom som que não aumentaria a carga tributária da população gaúcha”, disse Adão Pretto, reiterando que a conta desse reajuste será paga pelos mais pobres.

O parlamentar ainda lembrou que, caso a proposta do executivo avance, mais de sessenta setores produtivos da economia gaúcha serão afetados. A estimativa é que, em média, os gaúchos passarão a gastar R$770,00 a mais por ano, em virtude do aumento do ICMS na alimentação.

Texto: Guilherme Zanini

Foto: Fernando Gomes

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