sexta-feira, 22 novembro

“A direita, que se prepara para disputar o novo pleito que se avizinha, traz argumentos muito frágeis para fazer a disputa política. Nós também estamos nos preparando, porque queremos a sustentação do nosso projeto nacional, para que ele possa perdurar por mais tempo e recuperar o estrago que foi feito em quatro anos desastrosos, trágicos para a economia, para a cultura, trágicos para a educação brasileira!” A afirmação é da deputada Stela Farias, que subiu à Tribuna da sessão da terça-feira (31/10) da Assembleia Legislativa para comparar as mudanças ocorridas nos principais programas sociais do Governo Federal, a partir da eleição do presidente Lula.

A parlamentar comparou os números de 10 meses do atual governo com último ano da gestão anterior, a partir de conhecidos programas sociais. “O Bolsa Família em 2022 pagava R$ 400 por família; em 2023, o valor de R$ 600 é o mínimo por família, R$ 150 por criança de zero à seis anos e mais R$ 50 por gestante e criança de sete à 17 anos.”

Stela afirmou que muitos desses programas foram recuperados e começando novamente, como é o caso do Mais Médicos, que chegou a ser extinto na gestão anterior, por motivos meramente ideológicos. “Em 2022 eram 4.200 médicos no Brasil e como é que está agora, em 2023? O novo programa Mais Médicos tem mais de 21 mil médicos em todo o Brasil, em 4.100 municípios”

A deputada lembrou ainda da merenda escolar, que entre 2019 e 2022 não teve qualquer reajuste, fazendo com que até mesmo a qualidade da alimentação caísse. “O programa de Aquisição de Alimentos para rede escolar teve um reajuste de mais de 37%, qualificando a merenda que para muitas crianças, para muitas famílias, das periferias, como é o caso da minha cidade, Alvorada, muitas vezes é a única refeição que eles têm no dia.”

Stela também destacou o corte de mais 63% nas verbas federais da Cultura, que chegou a ter o ministério extinto na gestão anterior e agora já disponibilizou R$ 3,8 bilhões através da Lei Paulo Gustavo, para artistas, produtores e grupos, além de R$ 15 bilhões, pela Lei Aldir Blanc, além de R$ 1,4 bilhões pelo Novo PAC.

A parlamentar ressaltou ainda que projetos estruturantes para o município de Alvorada foram resgatados porque o Governo Federal voltou a considerar os municípios. Stela citou o exemplo do Hospital de Alvorada, sob gestão do Governo Leite, que através do Programa Assistir, retirou recursos para outras instituições, afetando a oferta de serviços na cidade. “Desde o primeiro dia que Lula assumiu o governo, nós buscamos uma negociação com o Governo Federal e essa negociação foi avalizada pelo Ministério da Saúde e fez com que agora, o Grupo Hospitalar Conceição pudesse estar negociando com a Secretaria da Saúde e estamos bem encaminhados,” adiantou.

 

Texto: Adriano Marcello Santos
Foto: Debora Beina

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