O descaso do Governo Leite com a saúde do povo gaúcho tem impacto na vida real das pessoas. Tornado público pelo Grupo de Investigação da RBS, o escândalo da Central de Atendimentos do SAMU é mais um fato grave na gestão da saúde pública do Rio Grande do Sul. No total, a central de Porto Alegre, controlada pelo governo estadual, atende 269 municípios, cobrindo 70% da população. Em média, são 70 mil ligações por mês.
Diante da gravidade dos fatos, a bancada do PT na Assembleia Legislativa entregou ao Ministério Público do Estado uma notícia de fato para que sejam apontadas as responsabilidades dos agentes públicos que permitiram que funcionários da central do SAMU não cumprissem a carga horária prevista nos contratos. O deputado Miguel Rossetto, representando as deputadas e deputados do PT, entregou o documento ao secretário-geral do MP, Gilmar Possa Maroneze.
“O que foi revelado é um verdadeiro crime contra a saúde pública e confirma a incapacidade de gestão do Governo Leite. É necessária uma investigação rápida e rigorosa, que aponte a responsabilidade de cada um dos envolvidos”, afirmou Rossetto.
Conforme a reportagem reproduzida originalmente no Fantástico, o próprio coordenador do SAMU no estado, o médico Jimmy Luis Herrera Espinoza, não trabalha presencialmente na central e aparece em relatórios de escalas enviados ao Ministério da Saúde para prestação de contas dos recursos recebidos.
As deputadas e deputados do PT vão acompanhar os desdobramentos da investigação. A bancada do PT também tem denunciado os problemas nos repasses aos hospitais, que têm ocasionado fechamento de serviços e redução de exames.
Texto: Assessoria de Comunicação da Bancada do PT na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
Foto: Debora Beina