sexta-feira, 22 novembro

Municípios falam em colapso da Saúde

O deputado Miguel Rossetto aprovou hoje (16/8) a realização de mais uma audiência pública sobre os impactos do Programa Assistir nos hospitais de Porto Alegre e da Região Metropolitana. A secretária de Saúde do RS, Arita Bergmann, confirmou a participação no dia 4 de setembro (segunda-feira), às 14h, na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia. O convite à secretária foi solicitado em conjunto com o presidente da comissão, o deputado Neri, o carteiro.

Esta será a segunda audiência pública sobre o tema. No primeiro encontro, sem a presença da secretária, prefeitos e gestores de hospitais falaram em colapso do sistema de saúde em Porto Alegre e na Região Metropolitana. “A situação é muito grave”, aponta Rossetto. “A demanda aumentou com a pandemia e também os custos hospitalares, mas o governo do estado redistribui entre os hospitais menos recursos do que aplicava há dez anos”, compara. “Isso significa mais filas, menos atendimento e mais sofrimento para a população”.

Os cortes de recursos, lamenta Rossetto, são maiores justamente nos hospitais que concentram os atendimentos no estado. “Porto Alegre e a Região Metropolitana representam mais de 60% dos cortes”, explica. “Vários hospitais estão no limite, fecharam serviços e fecharão ainda mais porque faltará recursos”.

O HPS de Porto Alegre, por exemplo, perde R$ 25,1 milhões por ano. O de Esteio, que recebe do estado R$ 24 milhões por ano, perde R$ 20 milhões; a maternidade já fechou.

“Vários municípios falam em colapso e pedem revisão do programa”, resume o deputado. “O objetivo da audiência é buscar alternativas para evitar redução de investimentos. Na realidade, esses hospitais precisam de mais investimentos do estado para melhorar o atendimento. A presença da secretária será muito importante”.

 

Texto: Manoela Frade – MTB 7542

Compartilhe