As estradas do Rio Grande do Sul receberão investimentos do governo Lula. Com o lançamento, na semana passada, do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que garantirá R$ 75,6 bilhões de investimento para os próximos anos no Estado, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), deve retomar as construções e iniciar novas obras. Ao longo dos próximos três anos, 19 obras em rodovias – sendo 11 que já estão em andamento e oito que está em fase de projeto – foram selecionadas para receberem recursos de forma prioritária.
O conjunto de investimentos previsto no Novo PAC foi comemorado pela bancada do PT na Assembleia Legislativa como um grande programa do Governo Lula, para colocar o Brasil novamente no rumo do desenvolvimento. O líder da bancada, deputado Luiz Fernando Mainardi, destacou duas grandes obras que foram incluídas no PAC: a barragem da Arvorezinha, em Bagé, e a duplicação da BR-290. “Baita notícia para nós da metade Sul o fato de que está no PPA e está no PAC a obra de duplicação da BR-290. Estamos com os recursos assegurados para que até o final do governo do presidente Lula, nós tenhamos o trecho Eldorado-Pantano Grande (115 km) concluído”, disse.
Mainardi também destacou a importância da inclusão da barragem de Arvorezinha e comemorou a sua inclusão no pacote de obras previsto no PAC. “Lá em 2008 nós incluímos a barragem no PAC e agora foi reincluída no Novo PAC, com previsão de investimento de R$ 108 milhões. Essa obra não pode parar e podem ter certeza de que ela será inaugurada pelo presidente Lula”.
Sobre a duplicação da BR-290, entre Uruguaiana e Pantano Grande, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro da Silva afirmou que é necessário fazer um estudo de viabilidade do trecho antes de qualquer providência sobre aumento de capacidade no trecho.
De acordo com Hiratan, até setembro o departamento deverá informar se as obras nos lotes 1 e 2 da BR-290 serão retomadas no atual contrato ou se será necessário realizar uma nova licitação. “O Dnit trabalha com o orçamento geral da União. Tendo uma legislação específica, que define que virão recursos, a gente trabalha nessa programação, que nos orçamentos de 2024, 2025 e 2026 venham com recursos suficientes para a gente conseguir concluir algumas obras ou avançar muito bem em alguns lotes para fins de conclusão”, afirmou em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade desta segunda-feira.