sexta-feira, 22 novembro

“O crime que este diretor do Simers comete ao falar que assentados e filhos de assentados da Reforma Agrária não estão qualificados para cursarem Medicina na UFPel e que ‘não demora os índios vão querer também fazer’, é um ataque preconceituoso à educação pública e ao conhecimento”, repudia o deputado Adão Pretto.
“Vamos ajuizar, junto ao Poder Judiciário, demanda competente para que o diretor Luiz Alberto Grossi e o Sindicato Médico do RS respondam por este ataque de ódio e preconceito aos assentados e filhos de assentados da Reforma Agrária e aos povos originários”.
“Defendemos um projeto de inclusão, onde o filho/filha do trabalhador/trabalhadora têm direitos e oportunidades iguais ao filho/filha de qualquer outro cidadão brasileiro, em qualquer área de formação”.
No Brasil, hoje, inclusive, já temos formados mais de 140 médicos filhos de assentados da Reforma Agrária e no RS, universidades gaúchas já formaram 17 médicos e 139 veterinários. Esses ataques do Simers começaram depois que a reitoria da UFPel tratou da possibilidade de abrir vagas no curso de Medicina para assentados e filhos de assentados, a exemplo do seu bem sucedido curso de Medicina Veterinária.

 

Texto: William Dias – MT 17237

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