A abertura da Exposição foi na segunda-feira (19) e contou com a apresentação do documentário Antes que a Casa Caia, produzido pelo jornalista Luis Henrique Silveira. A deputada Sofia Cavedon afirmou que o registro sensível do cotidiano das moradoras e moradores da CEUPA feito pela artista Marina, é um importante instrumento de visibilidade da situação que enfrentam no dia a dia da casa. Assim como o documentário Antes que a Casa Caia, que traz importantes relatos de ex-moradoras/es. As artes que mostram a importância que a CEUPA tem e a potência de mudar vidas, precisam ser valorizadas e estimuladas, destaca a parlamentar.
“São registros históricos de um espaço que precisa de atenção da população e do poder público e de revitalização. É urgente uma política pública voltada para essas moradias estudantis autônomas, que hoje são resistência em uma cidade em que há muitas casas sem gente e gente sem casa. A CEUPA é um espaço muito importante para a cidade de Porto Alegre e para gerações de estudantes que passaram por lá, é de grande importância para a permanência de estudantes no ensino superior, contribuindo para a formação de profissionais que certamente vão auxiliar na construção de uma nova sociedade. São esses espaços autogestionados em que as lutas se encontram, em que é construída uma rede de apoio e que a resistência para alcançar o sonho da educação superior ganha força”, salientou Sofia.
A situação das casas estudantis no Estado é de resistência e de resiliência das e dos estudantes moradores, que na autogestão fazem a construção de um espaço, que não é apenas uma moradia, mas também um espaço de convivência, aprendizado e coletividade. Esse mesmo espaço de potência, existe sem auxílio do poder público, com casas de mais de 50 anos que necessitam de atenção e de reformas urgentes para continuar cumprindo o dever de permanência estudantil.