O MST, frequentemente, é alvo de notícias falsas. Nesta semana, integrantes da extrema direita, que já foram identificados, disseminaram uma fake news dizendo que o arroz agroecológico produzido pelo movimento teria a presença de produtos químicos. Testes realizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) confirmaram a ausência de agrotóxicos.
Com o laudo em mãos, o deputado Adão Pretto Filho subiu à tribuna da Assembleia Legislativa e apresentou a veracidade dos fatos e a garantia de que o MST produz um alimento totalmente saudável. “São mais de 340 mil famílias assentadas em todo o Brasil, sendo 14 mil no nosso Rio Grande. Na produção de arroz orgânico, são mais de 500 famílias, de assentamentos gaúchos, que produzem com muita dedicação e respeito ao meio-ambiente. Nesta safra, estamos colocando na mesa dos brasileiros um total de 16 mil toneladas de arroz agroecológico”.
O deputado informou que a assessoria jurídica do MST ingressou com ações judiciais para responsabilizar os autores da notícia falsa. “Não podemos aceitar a metira, a fake News, a criminalização dos movimentos sociais. As redes sociais não são uma terra sem lei”.
“Defender o MST é lutar contra a fome e contra as desigualdades sociais. Tenho orgulho de dizer que sou oriundo do MST, da luta pela reforma agrária e por direitos. Ao longo dos seus 40 anos, além de plantar alimentos saudáveis, o MST planta e colhe dignidade. Exigimos respeito”.