domingo, 24 novembro

No dia de luta pela segurança nas escolas, realizado nesta quinta-feira 20, a deputada estadual  Sofia Cavedon, presidente da Comissão de Educação da ALRS, visitou duas escolas, a EEEM Maria Cristina Chika e a Emei da Vila Mapa II, localizadas na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre.

Sofia destaca que, apesar de ambas terem problemas de falta de recursos humanos (monitoras, trabalhadoras da cozinha e limpeza) e estruturais, as direções realizam um trabalho pedagógico de acolhimento na questão da segurança fazendo sensibilização com mães, estudantes e familiares. “O trabalho da segurança pública, investigando e interrompendo as redes de ódio, proporciona às escolas a fazerem a sua parte, que é acolher muito bem os alunos e alunas, buscar a presença de profissionais valorizados e espaços físicos adequados”, ressalta a parlamentar.

A visita foi através da Jornada pela segurança nas escolas, uma ação de iniciativa da Deputada que busca envolver gestores da educação e da segurança, estudantes e educadores/as, produzindo escutas e construindo políticas que possam proteger as escolas das violências. Para Sofia a segurança na escola passa por ser um ambiente acolhedor e com a estrutura necessária, profissionais valorizados e políticas públicas de incentivo ao livro e à leitura, bibliotecas abertas, alimentação decente.

Situação das escolas

Na EEEM Maria Cristina Chika, que recentemente assumiu o Ensino Médio, conforme relato da diretora, Lia Rodrigues, a escola, que tem mais  de 740 alunos, necessita da Sala de Recursos, até o momento só tem autorização da Seduc, e monitores, pois conta com muitos alunos autistas. Também necessita de trabalhadoras para a limpeza e professor de Inglês, Química e Educação Física. A Visita teve o acompanhamento do vereador Aldacir Oliboni (PT).

A diretora Cristina Barbosa, da Emei da Vila Mapa II, espera há seis anos a reforma do telhado que afeta uma sala da escola, que provocou o fechamento de uma turma do Jardim B. A escola ainda precisa gerenciar com cinco empresas terceirizadas, pois as trabalhadoras da cozinha e limpeza estão lotadas com diferentes empregadores, que, como é marca dessas empresas, atrasam o pagamento mensal e os vales transportes das funcionárias.
Texto e foto: Marta Resing – MTE 5405
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