Deputado Rossetto critica política salarial do Governo Leite na educação

Foto: Mauro Mello

O deputado Miguel Rossetto utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão plenária desta quinta-feira (2) para abordar o tema da educação. Em sua fala, o parlamentar criticou o governo do estado por não estar garantindo nem a reposição da inflação nos salários dos professores, professoras e funcionários de escolas.

Para o deputado, governar é fazer escolhe o resultado depende do que é priorizado. “Nos governos do PT, de Olívio Dutra e de Tarso Genro, honramos os compromissos com a educação pública. Asseguramos durante todos os anos salários pagos em dia, reajuste integral da inflação e mais do que isso construímos através de uma relação de diálogo uma qualificação permanente da escola pública, escutando a comunidade escolar, investindo e qualificando a infraestrutura das nossas escolas”, disse.

Segundo Rossetto, alguns dados são reveladores desse compromisso do PT para com a educação pública de qualidade. No governo Olívio Dutra, no qual o deputado foi vice-governador, com uma inflação de 43%, o governo garantiu reajuste de 43,5%, integralizando a inflação no salário dos professores e avançando nos vários níveis, com correção e promoções atrasadas, qualificamos a relação com os professores. O governo de Tarso Genro, em uma inflação de 26,3% em quatro anos, concedeu um reajuste de 76,7% para a categoria. “Isso é valorizar a educação pública, é reconhecer que a educação pública começa pela valorização de educadores, educadoras e servidores e com o respeito democrático à comunidade escolar”.

Infelizmente, disse o parlamentar, a partir dos dois últimos governos, do MDB de Sartori e do PSDB de Eduardo Leite, para uma inflação acumulada em oito anos de 61%, o reajuste foi de menos de 18 pontos percentuais. “Se no governo tarso, o aumento real foi de 39,9%, nos governos do MDB e do Sartori, as perdas salariais passam de 37 pontos percentuais”, pontuou. Para o deputado, não é razoável que o governo fale em valorizar a educação quando 95% das escolas se encontram em péssimas condições de infraestrutura e quando mais uma vez professores e professoras não têm assegurada a reposição da inflação em seus salários. “Isto é na verdade uma agressão e um ataque à educação pública no estado do Rio Grande do Sul”, analisou, acrescentando que a consequência é a queda nos índices da qualidade da escola pública. Perde a juventude, o futuro do nosso estado e a população que tem um direito fundamental negado por este governo.

Texto: Claiton Stumpf (MTB 9747)