Mainardi defende o processo democrático e as urnas eletrônicas

Foto Joaquim Moura

O vice-líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa do RS, deputado Luiz Fernando Maianrdi, utilizou de um tempo de liderança para defender os mandatos parlamentares e suas prerrogativas, além dos processos democráticos e as urnas eletrônicas. A manifestação ocorreu na tarde desta terça-feira (22).

Mainardi iniciou ressaltando decisão da mesa diretora da ALRS de zelo pelas prerrogativas dos mandatos parlamentares, que considerou adequada. Após, o parlamentar lembrou que disputou 15 eleições em sua vida, das quais perdeu quatro. “Inclusive na época do voto impresso, olhava para o resultado, me resignava, ia para casa e voltava com toda a vontade para disputar novamente as eleições. O Presidente Lula ganhou as eleições na quarta tentativa. A eleição é para ganhar ou para perder”.

Para ele, perder faz parte do jogo democrático e foi atestado que “o meu partido ficou fora do segundo turno aqui no RS e não iremos contestar este resultado. Mas parece que uma eleição não está certa”, ressaltou diante de falas na tribuna que contestam apenas a eleição presidencial de um pleito que elegeu governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Ele afirmou, ainda, que parte da população que perdeu as eleições “somente a sua verdade que importa e de qualquer jeito, ou o Brasil acima de tudo é só no discurso?”.

Movimentos antidemocráticos

Mainardi lembra que os movimentos que ocorre em frente aos quartéis é inconstitucional. “Movimento absolutamente contraditório”. Em sua opinião o momento é de pacificar o país, de responsabilidade política e sugere que estes movimentos se organizem, busquem construir novos argumentos, novas alianças e disputar eleições daqui quatro anos.

“Fico muito tranquilo em dizer que não se pode cometer injustiça, que tem que se defender sim um mandato parlamentar e essa casa. Porém nós também não podemos concordar com essa tese de que está tudo errado, negar as eleições e acha que o restauro da democracia vem através de uma intervenção militar, é ilegal e imoral frente a uma decisão que o povo brasileiro tomou” finalizou.

Texto: Raquel Wunsch (MTE 12867)