O RS fez um ajuste fiscal que arrochou os salários dos gaúchos, afirmou Pepe

Foto: Joaquim Moura

O líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Pepe Vargas afirmou, na tarde desta terça-feira (05), que tem ouvido “uma intensa propaganda nos últimos tempos dizendo que o RS virou a chave, que o Estado resolveu seus problemas financeiros, em síntese que ruma para uma situação bem mais favorável onde os problemas do passado foram superados, quem dera fosse verdade, mas não é bem assim”. Pepe lembrou que o Estado passou por um ajuste fiscal que arrochou salários ao ponto de um funcionário de escola ter como básico o valor de R$ 630,00 tendo que receber um completivo para chegar ao salário mínimo.

“Hoje eu vi um contracheque onde um funcionário recebeu o valor de R$ 0,01. Um contracheque que o estado do RS emitiu e que depois dos descontos ficou em R$ 0,01. Custou mais caro imprimir o contracheque do que pagar efetivamente esse servidor” lamentou Pepe, que ressaltou que o RS hoje é o Estado com menor número de pessoas com carteira assinada em 11 anos.
Para ele, a política econômica adotada pelo Estado e Nação gerou estes números. Além disso, a renda é a menor em dez anos, “a cesta básica subiu R$ 100 nos últimos seis meses e é por isso que a fome virou uma realidade novamente, sendo que duas em cada dez famílias da região metropolitana vão dormir sem saber se terão o que comer no dia seguinte”.

Atualmente o RS é o vice-campeão em crescimento da pobreza, em comparação a todos estados da nação. “Hoje temos aqui três milhões de pessoas vivendo com renda de R$ 500. Como alguém pode viver com uma renda dessas? ”. O parlamentar finalizou assegurando que “precisamos de uma política economia que gere renda e empregos e não o contrário”.

Texto: Raquel Wunsch (MTE 12867)