sábado, 23 novembro
Foto João Ferrer

Acompanhado de prefeito de Lavras, Sávio Prestes, dos vereadores da cidade, Neto Viana (PT) e Adilson Seixas (PDT) e do CEO da Águia Fertilizantes, Fernando Tallarico, o deputado Mainardi conversou com a secretária estadual do Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, o presidente da Fepam, Renato Chagas, e o secretário-executivo da Secretaria de Desenvolvimento, Joel Maraschin, na tarde desta terça-feira (7) para tratar do autorização para a implantação do projeto Fosfato Três Estradas, em Lavras do Sul.

O projeto vai produzir 300 mil toneladas de fosfato em mina a ser instalada na localidade de Três Estradas, na área rural de Lavras do Sul. Até agora, segundo os responsáveis da empresa, já foram investidos algo em torno de R$ 80 milhões. Outros R$ 35 milhões estão previstos para a primeira fase, que deve durar cerca de 18 anos, gerando mais de uma centena de empregos diretos. Em tramitação desde 2011, o projeto foi modificado em 2019 para se adequar às exigências de proteção ambiental. A nova proposta prescinde de utilização de recursos hídricos, não produzirá rejeitos e não terá barragens, além de ter um consumo reduzido de energia.

“A unidade de beneficiamento contará com planta para produção de energia fotovoltaica e foi projetada tendo como premissa o conceito zero energia, zero água e zero carbono, seguindo padrões contemporâneos de sustentabilidade”, explica Tallarico. “Estamos fazendo nossa parte. Agora, aguardamos a liberação das licenças para realizar as obras”, diz.

Para o deputado Mainardi, trata-se de um empreendimento que terá importância para a região, para o estado e até para o Brasil, porque o fosfato é uma matéria prima essencial para a produção de fertilizantes. “A atual conjuntura internacional nos faz ver a dimensão deste projeto. O Brasil precisa superar uma dependência, que pode restringir nossa produção. Temos aqui no nosso quintal algo que vai ajudar todo o país. É para todo mundo comemorar”, sustenta.

Ainda segundo o deputado, o projeto está adequado às mais altas exigências de proteção ambiental e vai gerar emprego, renda e desenvolvimento com baixo impacto no bioma. “Todos temos preocupações com a proteção ambiental e ficamos felizes quando vemos um projeto que combina desenvolvimento e defesa da natureza”, diz.

Conforme informações obtidas na audiência, a Fepam está analisando as respostas da empresa a um questionário que foi enviado em meados de abril e deve ter um retorno sobre a Licença de Implantação nos próximos meses.

Texto: João Ferrer (MTE 8078)

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