Ato na Assembleia marca encerramento da Semana do Uso Racional de Medicamentos

 

Foto: Joaquim Moura

 

Uma cerimônia na Sala da Presidência, no início da tarde desta quarta-feira (11), marcou na Assembleia Legislativa o encerramento da Semana do Uso Racional de Medicamentos. Instituída pela Lei 14.627/14, de autoria do deputado Valdeci Oliveira (PT), a Semana do URM acontece entre 05 e 11 de maio e promove uma série de atividades de caráter educativo, voltadas a profissionais da área da saúde e à população em geral.

O deputado Pepe Vargas (PT) representou o presidente da Assembleia Legislativa, Valdeci Oliveira, na cerimônia. Pepe afirmou que, apesar dos avanços verificados nos últimos anos e das inúmeras iniciativas legislativas para racionalizar o uso de medicamentos, o Brasil segue sendo um dos países em que a medicalização é acima da média mundial. Ele ressaltou ainda que a Semana é um movimento que expressa o engajamento do Poder Público e de entidades da sociedade civil para conscientizar a população a seguir as orientações das equipes de saúde, sejam elas do Sistema Único de Saúde ou de sistemas complementares.

Neste ano, o destaque da Semana foi a campanha Eu Compartilho Saúde, encabeçada pelo Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul com a parceria da Secretaria Estadual de Saúde, Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do SUS (Famurs), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul e Poder Legislativo. O objetivo, segundo a presidente do CRF/RS, Letícia Raupp, é utilizar as redes sociais para combater fake news e conscientizar a população da importância do uso correto dos medicamentos e dos riscos da utilização inadequada. “A mensagem que procuramos passar é que medicamento é coisa séria e deve ser usada de forma racional”, declarou.

Já o diretor de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde, Roberto Schneiders, lembrou que o uso racional de medicamentos envolve o acesso ao medicamento correto pelo tempo adequado e chamou a atenção para os níveis preocupantes de adesão aos tratamentos, verificados em pesquisas nacionais. “O acesso chega a 90%, mas a adesão é pouco maior do que 50%”, revelou.

 

Texto: Olga Arnt – 14323