Deputada visitou recentemente a escola pela Operação Dever de Casa
Crianças, jovens, professores e professoras, trabalhadoras, precisam enfrentar diariamente, já há alguns anos, o piso cedendo, o risco de infra-estrutura, o esgoto interditado, o uso de banheiros químicos até por crianças pequenas e a rede elétrica danificada.
Assim encontra-se a EEEM Nova Sociedade, localizada em Nova Santa Rita, informa a deputada estadual Sofia Cavedon, que junto com a comunidade escolar, reuniu-se nesta sexta-feira (08) com os setores de Obras das secretarias estaduais de Educação e a de Obras. “Decepção e sem perspectiva. Estas são as palavras que definem a reunião. É um absurdo que o governo Leite não tenha conseguido atender o básico na educação”, diz a deputada. A obra, diz ela, foi licitada em 2019 e passaram dois anos para a Seduc implementar, ocorre que a empresa vencedora quer a readequação dos valores, mas o governo colocou entraves burocráticos que emperra o andamento do processo. É um grande drama que vive a escola”. diz Sofia.
A Nova Sociedade atende mais de 300 alunos e continua com apenas dois banheiros químicos locados, e que a própria escola paga com as verbas da autonomia financeira passadas pela Seduc, pois a Secretaria não está pagando a locação. “Recebemos R$ 1.500,00 e pagamos R$ 1.600,00, por dois meses, pelo aluguel dos banheiros químicos. É um desperdício dos recursos públicos”, denunciaram as representantes da escola que é uma das mais de 80 que integram o relatório da Operação Dever de Casa, ação desenvolvida pelo mandato da deputada.
Em 2018 o banheiro masculino e a rede de esgoto foram interditados pela Seduc. Além disso, a rede elétrica da escola está comprometida, não suportando mais a utilização de vários equipamentos, impedindo assim a adequação e melhoria no processo pedagógico. A escola também não tem uma cozinha adequada nem refeitório para servir merenda. Falta espaço físico para as atividades pedagógicas. Há 10 anos tem uma infiltração no saguão, que já apresenta rachaduras. O pátio não é cercado e nem tem faixa de segurança na frente da escola.
Texto: Marta Resing (MTE 5405)