Stela prioriza defesa das mulheres e de usuários da CEEE na primeira semana de mandato

Foto Guerreiro

As lutas contra o ataque ao Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, pelo prefeito de Viamão, e os péssimos serviços prestados pela recém privatizada CEEE Equatorial foram os temas de atuação da deputada Stela Farias na retomada de seu mandato no parlamento gaúcho.

Logo na segunda-feira (21) Stela participou de reunião com o Ministério Público Estadual, prefeitos, parlamentares, lideranças regionais e representantes da CEEE Equatorial para cobrar explicações sobre a péssima prestação de serviços, que prejudica milhares de consumidores em Alvorada, Viamão, Região Metropolitana e em quase todos os 72 municípios atendidos.

Diante das inúmeras denúncias e da desassistência contumaz da empresa, a deputada assinou o requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito junto com os demais deputados da bancada e com parlamentares do PDT e do PSOL. O objetivo é descobrir porque o governador Eduardo Leite vendeu a CEEE a preço abaixo do valor que valia, para uma empresa que não consegue atender com competência e respeito os consumidores gaúchos.

Já nesta quinta-feira (24), Stela encaminhou à Ouvidora da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado, Juíza Jane Vidal, o absurdo caso do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Condim) de Viamão. O órgão até agora não teve empossada a nova diretoria eleita em dezembro, ficando praticamente desativado, de portas fechadas e sem atendimento ao público.

O prefeito Valdir Bonatto, não aceitando o resultado eleitoral, aprovou na Câmara de Vereadores uma lei criando um novo Condim, desconsiderando a legislação vigente e a eleição acompanhada pelo Ministério Público, que manifestou seu aval ao processo eleitoral.

Diante disso, a coordenação do Fórum municipal das Mulheres de Viamão e a comissão das mulheres eleitas no novo pleito ingressou na justiça com mandado de segurança contra o prefeito e aguarda a decisão judicial, sendo que procuraram Stela para encaminhar o problema ao acompanhamento da Ouvidoria da Mulher do TJRS.

Texto: Luciane Franco (MTE 7744)