Edegar Pretto destaca luta das mulheres do campo por direitos

Foto: Greice Nichele

O deputado estadual Edegar Pretto destacou, em comunicação na tribuna durante a sessão plenária desta terça, 8, a luta das mulheres do campo por direitos. “Desde a minha infância, segurado pela mão por dona Otília, minha mãe, participei dos movimentos pelos direitos das trabalhadoras do campo. Minha mãe teve oito filhos e nunca recebeu auxílio-maternidade. Dedicou sua vida para que as mulheres do campo tivessem reconhecido este direito e o direito à aposentadoria”, lembrou o parlamentar. Tais direitos apenas foram conquistados na Constituição de 1988.

De acordo com o parlamentar, foi em casa, com a mãe, que ele aprendeu que homens e mulheres deveriam ter direitos iguais. E foi nas lutas das trabalhadoras rurais que adquiriu consciência sobre o papel dos homens no combate à violência e à discriminação. “Quando tomei posse como deputado estadual, assumi meu compromisso com essa luta das mulheres. Criei a Frente Parlamentar dos Homens Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, a primeira a ser constituída em um parlamento brasileiro. Hoje coordeno o Comitê Gaúcho do He For She. Aprendi que o 8 de março é um dia de luta, de reivindicar direitos e respeito pelas mulheres do nosso país e do mundo”, comentou.

Edegar Pretto considera que, no Brasil, estamos vivendo um momento de muitas dificuldades. “Certamente, nenhum de nós deve ficar tranquilo sabendo que tem, neste Brasil – tão grande, um país que tem grandes possibilidades – nós temos milhares e milhares de mulheres mães que dormem de noite sem saber se no dia seguinte terão comida para dar aos seus filhos. Nós temos que constituir de novo um governo federal e estadual que coloque a política de enfrentamento à violência, a política de proteção, de empoderamento e de possibilidade da mulher conquistar a sua autonomia e a sua independência. Para isso é preciso ter decisão política e tê-las no orçamento. Esse é um dos nossos compromissos, de garantir para as mães uma saúde boa, uma escola acolhedora para os filhos e filhas da classe trabalhadora”, defendeu o parlamentar.

Texto: Eliane Silveira (MTE 7193)